No maior clássico que Minas Gerais já
viu, Atlético ganha por 1 a 0, gol de Tardelli, fatura título inédito e
evita Tríplice Coroa do maior rival
DESTAQUES DO JOGO
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o heróiDiego TardelliO atacante estava em branco na Copa do Brasil e desencantou logo na final. De cabeça, fez o gol que calou o Mineirão e deixou o título encaminhado.
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lance capital15 do 1º tempoO Cruzeiro teve a chance de marcar no início, diminuir a vantagem rival e incendiar o jogo. Mas Goulart, na cara de Victor, jogou fora as esperanças.
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clássicosinvencibilidadeAlém do título, a torcida do Galo tem um motivo extra para comemorar: não perdeu para o maior rival em 2014: foram quatro vitórias e três empates.
A CRÔNICA
por
Alexandre Alliatti
É tão grande que não cabe em sua própria enormidade o que aconteceu
neste 26 de novembro. É tão grande que já seria grande se simplesmente
disséssemos que o Atlético-MG é o campeão da Copa do Brasil de 2014 –
campeão e ponto final. Ou que pela primeira vez conquista o torneio. Ou
que garante vaga na Libertadores. Ou que assegura seu quarto título em
dois anos. Mas é muito mais que isso tudo – a ponto de transformar a
taça em si (ou seu ineditismo, ou suas consequências) em detalhe, em
ornamento para o feito maior, o feito que efetivamente importa aos
vencedores: que é sobre o Cruzeiro. No maior clássico que Minas Gerais
já viu, o Galo bateu o rival por 1 a 0 na noite desta quarta-feira, no
Mineirão, naquela que foi a primeira final de um torneio nacional entre
eles - uma vitória para a posteridade, uma vitória para sempre.
O gol de Diego Tardelli entra para o imaginário do torcedor mineiro –
muito especialmente o atleticano. Com ele, o Galo carimba a faixa de
campeão brasileiro do eterno adversário e evita que ele alcance a
Tríplice Coroa em 2014. Em mais de 90 anos de rivalidade, em uma
história que remete ao começo do século passado, aos tempos em que o
Cruzeiro ainda se chamava Palestra Itália, é a vitória mais importante
de um sobre o outro – como se um campeonato estivesse dentro do jogo,
não o jogo dentro de um campeonato.
A conquista descende daquilo que o Atlético alcançou no primeiro jogo,
há duas semanas, no Independência – a vitória por 2 a 0 que permitia que
ele até perdesse o duelo desta noite. Mas o que o Galo menos fez foi se
acomodar na vantagem. Jogou para cima, atacou, agrediu. Agiu como
campeão. De quebra, fechou o ano sem perder clássicos: foram sete na
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