Globocop sobrevoava o local quando registrou imagem do criminoso.
Construtora acionou a Justiça para conseguir reintegração de posse.
Um homem com um fuzil foi flagrado na tarde desta terça-feira (11)
caminhando dentro do conjunto habitacional Residencial Guadalupe,
Subúrbio do Rio, que foi invadido por criminosos e cerca de 200 pessoas
na noite do último domingo (9). Conforme mostrou o RJTV, o flagrante foi
registrado pelo Globocop, que sobrevoava o local.
Na imagem registrada pelo Globocop nesta tarde, um homem armado com um fuzil desce de uma moto e caminha até um carro.
O conjunto, com 11 edifícios de 5 andares cada, é destinado a 240
famílias beneficiárias do programa Minha Casa Minha Vida. A Construtora
responsável pela obra admitiu que deveria fazer a segurança do local,
mas que a situação foi um caso extremo, onde não foi possível conter a
presença da criminalidade.
De acordo com a Secretaria Municipal de Habitação, os apartamentos de
todos os onze blocos já tinham sido sorteados e os novos donos pegariam
as chaves em 60 dias. Mas a obra, quase pronta, foi tomada, na noite de domingo, como revelou o Bom Dia Rio desta
terça-feira, A construtora BR4 diz que traficantes armados invadiram o
condomínio e abriram espaço pra chegada de centenas de pessoas.
O diretor técnico da construtora, Maurício Brito, ressaltou a
dificuldade de conter o ocorrido no conjunto de Guadalupe. “Esse perfil
de invasão não é responsabilidade da construtora, porque pessoas
armadas, a gente não tem segurança para esse tipo de invasão. Nós
estamos lá preparados, para uma ou duas pessoas, três pessoas, prevenir
roubos, etc e tal, mas não uma invasão desse porte”, disse
Na segunda-feira (10), a construtora registrou queixa na delegacia e entrou na Justiça com um pedido de reintegração de posse. A Polícia Civil diz que abriu inquérito pra investigar o caso.
Já a Polícia Militar afirma que esteve nesta terça-feira no residencial
para tentar abrir um canal de negociação entre os invasores e os
representantes do empreendimento. Mas, nas duas vezes em que a TV Globo
sobrevoou o local, nenhuma autoridade foi vista.
A Secretaria de Segurança informou, apenas, que não recebeu,
oficialmente, nenhum pedido por parte da empresa responsável pela obra.
Já a Caixa Econômica Federal, que financiou a obra, declarou que pediu
ao Ministério da Justiça ações que possam prevenir situações como essa
em programas habitacionais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário