Em entrevista a Miriam Leitão, o governador reeleito de SP falou sobre a crise hídrica no estado, a situação da economia e o papel da oposição.
Miriam Leitão entrevistou o governador Geraldo Alckmin, reeleito no
primeiro turno para conduzir o estado de São Paulo nos próximos quatro
anos. O estado enfrenta a pior crise hídrica da história do país. Mesmo
assim, o governador encarna a figura de um dos principais líderes do
PSDB e de toda a oposição.
Alckmin recebeu Miriam Leitão no Palácio dos Bandeirantes, sede do
governo paulista, para falar sobre a seca de São Paulo, a dificuldade de
ser oposição no Brasil e a expectativa para os próximos anos.
Sobre a falta de água, Alckmin disse: “São questões localizadas. O que
nós fizemos para enfrentar a seca e com antecedência? Primeiro, lançamos
o bônus, em fevereiro, há dez meses O único governo do Brasil que
disse: ‘economize, faça uso racional da água e ganhe um prêmio’.”
O governador disse que o racionamento é “tecnicamente inadequado”, e
explicou: “A seca foi a maior seca dos últimos 84 anos. E ela pegou uma
faixa do Sudeste. Não é São Paulo inteiro. O sul de São Paulo não teve
nenhum problema de chuvas. O problema foi o noroeste do estado, o sul de
Minas Gerais e um pouco o Triângulo Mineiro”.
Alckmin também falou sobre a ajuda do governo federal em seu governo.
“O que caracteriza a federação é a parceria entre os entes federativos. E
nós precisamos ser republicanos. O dinheiro do governo do estado não é
do PSDB. É do contribuinte. O recurso federal não é do PT. Ele é do
contribuinte brasileiro. É da população que paga impostos. Então, os
recursos devem ir aonde há necessidade”, afirmou.
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