A presidente esteve na reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial.
BRASÍLIA
- A presidenta da República, Dilma Rousseff, procurou passar confiança
ao setor da indústria hoje (9), durante a reunião do Conselho Nacional
de Desenvolvimento Industrial (CNDI), no Palácio do Planalto. De acordo
com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,
Armando Monteiro, Dilma disse que tomará medidas para conseguir
resultados a curto prazo.
“A presidente fez um discurso em relação
a esse momento, expressando a confiança de que o Brasil vai fazer as
medidas de ajuste que vão proporcionar resultados em um prazo
razoavelmente curto. Ela expressou uma posição de confiança de que o
setor privado e o governo, na medida que estreitem essa articulação e
esse diálogo, podem buscar ações com resultado a curto prazo”, disse
Monteiro em coletiva à imprensa após o encontro.
Na opinião do
ministro, as medidas adotadas pelo governo para reequilibrar a economia,
como aumento de impostos e corte de gastos públicos, podem surtir
efeito ainda em 2015. “O ano está começando e tenho certeza que teremos
já no segundo semestre, ao meu ver, uma recuperação da economia”.
Para
Monteiro, a confiança do mercado será fundamental para que o país
reaja. “A economia vive mais de expectativas do que propriamente do fato
físico presente. O elemento confiança, expectativa, será decisivo.
Essas medidas de ajuste já produziram resultados. Vamos recuperar o
nível de confiança e vamos ter melhores expectativas”.
A reunião
do CNDI ocorre após um ano de baixa para a indústria. De acordo com o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor terminou
2014 com queda de 3,2% na produção industrial. O Conselho Nacional de
Desenvolvimento Industrial foi criado em 2005 com representantes do
governo e da indústria para melhorar a interação entre o governo e o
setor privado.
Monteiro foi um dos defensores da revitalização do
conselho, que não se reunia desde abril de 2013. “O conselho foi um
espaço importante nos quatro primeiros anos do governo Lula, para
formatar uma interface com setor produtivo. É um conselho pequeno, com
foco. Um local importante para fazer a agenda da competitividade avançar
dentro do governo”, disse o ministro no início de janeiro.
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