Combate ao Aedes
No
Estado, 216 municípios realizaram o LIRAa; com a resolução que o tornou
obrigatório, aumentou em 73% o número de municípios brasileiros que
fizeram o LIRAa neste ano em relação a 2016; São Luís está em situação
de alerta
SÃO
LUÍS - O novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes
aegypti (LIRAa) de 2017 aponta que 107 cidades do Maranhão encontram-se
em situação de alerta ou risco de surto de dengue, zika e chikungunya .
Desse total, 14 estão em risco de surto das doenças. Outros 93 aparecem
em alerta e 109 estão em situação satisfatória. São Luís está em
situação de alerta.
Os dados do LIRAa, foram apresentados pelo
ministro da Saúde, Ricardo Barros. Na ocasião também foi lançada a
campanha publicitária de combate ao mosquito Aedes aegypti, que chama a
atenção da população para os riscos das doenças transmitidas pelo vetor e
convoca a todos ao seu enfrentamento. Foi divulgado ainda, boletim com
novos dados de dengue, zika e chikungunya.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, destacou a importância de uma ação conjunta com estados e municípios para o desafio do combate ao Aedes. “O enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti é prioridade do Governo Federal, por isso definimos um dia de mobilização, a Sexta Sem Mosquito, quando mobilizaremos ministros de estado e autoridades locais para estarem em todos os estados do país chamando a atenção da população para a importância de combater o mosquito”, informou o ministro da Saúde.
No total, 3.946 cidades de todo o país fizeram o levantamento, sendo que destes, 2.450 municípios estão com índices satisfatórios, com menos de 1% das residências com larvas do mosquito em recipientes com água parada; 1.139 municípios em alerta, com índice de infestação de mosquitos nos imóveis entre 1% a 3,9% e 357 em risco, com mais de 4% das residências com infestação.
Realizado de outubro até a 1ª quinzena de novembro, o LIRAa teve adesão recorde de municípios para este período do ano, com 3.946 cidades participantes, um aumento de 73% se comparado com o mesmo período do ano passado, quando 2.282 municípios fizeram o levantamento.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, destacou a importância de uma ação conjunta com estados e municípios para o desafio do combate ao Aedes. “O enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti é prioridade do Governo Federal, por isso definimos um dia de mobilização, a Sexta Sem Mosquito, quando mobilizaremos ministros de estado e autoridades locais para estarem em todos os estados do país chamando a atenção da população para a importância de combater o mosquito”, informou o ministro da Saúde.
No total, 3.946 cidades de todo o país fizeram o levantamento, sendo que destes, 2.450 municípios estão com índices satisfatórios, com menos de 1% das residências com larvas do mosquito em recipientes com água parada; 1.139 municípios em alerta, com índice de infestação de mosquitos nos imóveis entre 1% a 3,9% e 357 em risco, com mais de 4% das residências com infestação.
Realizado de outubro até a 1ª quinzena de novembro, o LIRAa teve adesão recorde de municípios para este período do ano, com 3.946 cidades participantes, um aumento de 73% se comparado com o mesmo período do ano passado, quando 2.282 municípios fizeram o levantamento.
Essa ampliação foi possível porque neste
ano o Ministério da Saúde publicou a resolução nº 12 que tornou
obrigatória a realização de levantamentos entomológicos de infestação
pelo mosquito Aedes aegypti.
A realização deste monitoramento
ficou condicionada ao recebimento da 2ª parcela do Piso Variável de
Vigilância em Saúde, recurso extra, que deve ser utilizado
exclusivamente para ações de combate ao mosquito. Até então, o
levantamento era feito a partir da adesão voluntária de municípios. No
Maranhão, de 217 municípios somente um não realizou o LIRAa entre
outubro e novembro de 2017.
Campanha
A nova
campanha do Ministério da Saúde de conscientização para o combate ao
mosquito Aedes aegypti chama atenção da população para os riscos das
doenças transmitidas pelo vetor (dengue, zika e chikungunya) e convoca a
todos ao seu enfrentamento. O objetivo é mostrar que o combate à
proliferação do mosquito começa dentro da própria casa, sendo
responsabilidade de cada um, podendo gerar mudança positiva na
vizinhança. O material alerta: “Um mosquito pode prejudicar uma vida. E o
combate começa por você. Faça sua parte e converse com seu vizinho”.
A campanha começou ser exibida terça-feira,28, e será veiculada na TV, rádio, internet e redes sociais. Também está previsto o dia D de mobilização contra o mosquito, que ocorrerá no dia 15 de dezembro. A “Sexta Sem Mosquito”, como será chamada a ação, se estenderá até janeiro mobilizando os governos Federal, Estadual e Municipal para promoverem ações de limpeza nas cidades em casas, estabelecimentos privados e órgãos públicos.
A campanha começou ser exibida terça-feira,28, e será veiculada na TV, rádio, internet e redes sociais. Também está previsto o dia D de mobilização contra o mosquito, que ocorrerá no dia 15 de dezembro. A “Sexta Sem Mosquito”, como será chamada a ação, se estenderá até janeiro mobilizando os governos Federal, Estadual e Municipal para promoverem ações de limpeza nas cidades em casas, estabelecimentos privados e órgãos públicos.
Ações
As ações de
prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti são permanentes e tratadas
como prioridade pelo Governo Federal. Desde a identificação do vírus
Zika no Brasil e sua associação com os casos de malformações
neurológicas, o governo mobilizou todos os órgãos federais (entre
ministérios e entidades) para atuar conjuntamente, além de contar com a
participação dos governos estaduais e municipais na mobilização de
combate ao vetor.
Para isso, o Ministério da Saúde tem garantido orçamento crescente aos estados e municípios. Os recursos para as ações de Vigilância em Saúde, incluindo o combate ao Aedes aegypti, cresceram 83% nos últimos anos, passando de R$ 924,1 milhões em 2010 para R$ 1,7 bilhão, em 2016.
Para isso, o Ministério da Saúde tem garantido orçamento crescente aos estados e municípios. Os recursos para as ações de Vigilância em Saúde, incluindo o combate ao Aedes aegypti, cresceram 83% nos últimos anos, passando de R$ 924,1 milhões em 2010 para R$ 1,7 bilhão, em 2016.
Para 2017, a previsão é que o orçamento de
vigilância em saúde para os estados chegue a R$ 1,96 bilhão. Este
recurso é destinado à vigilância das doenças transmissíveis, entre elas
dengue, zika e chikungunya. O recurso é repassado mensalmente a estados e
municípios. Além disso, desde novembro de 2015 foram repassados cerca
de R$ 465 milhões para pesquisas e desenvolvimento de vacinas e novas
tecnologias, além de destinar mais R$ 395,3 milhões para o eixo de
assistência à saúde.
Mais
Entre as 17
capitais que o Ministério da Saúde recebeu informações sobre o LIRAa,
estão com índices satisfatórios os municípios de Macapá (AP), Fortaleza
(CE), Goiânia (GO), Belo Horizonte (MG), João Pessoa (PB), Teresina
(PI), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ) e Palmas (TO). As capitais com
índices em estado de alerta, são: Maceió (AL), Manaus (AM), Salvador
(BA), Vitória (ES), Recife (PE), Natal (RN), Porto Velho (RO), Aracajú
(SE) e São Luis (MA). As capitais Belém (PA), Boa Vista (RR), Porto
Alegre (RS), Florianópolis (SC), São Paulo (SP), Campo Grande (MS),
Cuiabá (MT), Brasília (DF) e Rio Branco (AC) não informaram os dados ao
Ministério da Saúde.
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