Em menos de 24 horas, houve pelo menos 2 tiroteios nas comunidades.
Nesta segunda, comércio fechou e quase 7 mil alunos ficaram sem aulas.
Policiais de todas as unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio
reforçam, desde o início da manhã desta terça-feira (22), a segurança no
Conjunto de Favelas do Alemão. Em menos de 24 horas, houve pelo menos
dois tiroteios, que assustaram os moradores, como mostrou o Bom Dia Rio.
O comércio fechou, quase sete mil alunos começaram a semana sem aulas e
a situação ainda é tensa.
Nesta segunda, o secretário de Estado de Segurança, José Mariano
Beltrame, condenou a ação de criminosos que atacaram a base da UPP do
Alemão e balearam um policial no domingo (20). Durante inauguração do
Espaço Artcom, no morro do São João, o secretário garantiu que a polícia
não vai mais suportar ações como essa e vai permanecer atuando na
comunidade.
Segundo Beltrame, o serviço de inteligência está sendo feito e já há,
pelo menos, 50 mandados de prisão a serem cumpridos no Alemão. No
entanto, ele ressalta que a dificuldade ainda é a localização dos
criminosos.
"O Alemão é um lugar muito denso, onde você não tem mobilidade e a polícia não pode transitar com tranquilidade para fazer o patrulhamento, mas a polícia está lá e é maioria. Nós não vamos voltar atrás nessas ações. Infelizmente, vamos passar por cenas dessa natureza porque desmanchar um quadro de criminalidade do tamanho que nós tínhamos no Rio de Janeiro não vai acontecer de uma hora para outra. Hoje, nós temos problemas, mas temos uma ação bastante contundente da polícia", disse o secretário.
"O Alemão é um lugar muito denso, onde você não tem mobilidade e a polícia não pode transitar com tranquilidade para fazer o patrulhamento, mas a polícia está lá e é maioria. Nós não vamos voltar atrás nessas ações. Infelizmente, vamos passar por cenas dessa natureza porque desmanchar um quadro de criminalidade do tamanho que nós tínhamos no Rio de Janeiro não vai acontecer de uma hora para outra. Hoje, nós temos problemas, mas temos uma ação bastante contundente da polícia", disse o secretário.
Ataques
Na noite de domingo (20), um carro da Polícia Militar foi incendiado, uma base da UPP na região foi atacada e um soldado levou um tiro. Para a polícia, os ataques foram realizados em represália à morte de um jovem no sábado (19) durante troca de tiros e à prisão de Bebezão.
Na noite de domingo (20), um carro da Polícia Militar foi incendiado, uma base da UPP na região foi atacada e um soldado levou um tiro. Para a polícia, os ataques foram realizados em represália à morte de um jovem no sábado (19) durante troca de tiros e à prisão de Bebezão.
Segundo a PM, a morte do jovem ocorreu pouco depois das 14h, quando uma
patrulha encontrou com um grupo de criminosos armados na Praça do
Índio. Após troca de tiros, Matheus Alexandre Silva dos Santos, de 18
anos, foi baleado. Segundo os policiais que participaram da ocorrência,
ele estava com uma pistola calibre 9mm, um carregador e fazia parte do
grupo que trocou tiro com os PMs. Matheus foi socorrido ao Hospital
Estadual Getúlio Vargas, na Penha, onde morreu.
Após os ataques, o PM baleado, Anderson Araújo de Souza, foi levado
para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, também no Subúrbio, onde está
internado com quadro estável. Esse foi o segundo caso de PM ferido no
Alemão em menos de um mês. De acordo com informações da 45ª DP (Complexo
do Alemão), o tiroteio aconteceu durante a noite.
Teleférico parado desde quinta
O teleférico do Alemão está parado desde quinta-feira (17), quando houve outro tiroteio na favela. Segundo a Supervia, o motivo da interrupção do serviço é "problema de segurança pública". A concessionária informa que não há previsão para a retomada da operação.
O teleférico do Alemão está parado desde quinta-feira (17), quando houve outro tiroteio na favela. Segundo a Supervia, o motivo da interrupção do serviço é "problema de segurança pública". A concessionária informa que não há previsão para a retomada da operação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário