Três Estados continuam com números em branco no sistema do TSE, conhecido como Divulga 2014.
Carolina Gonçalves / Agência Brasil
BRASÍLIA - A
apenas um dia da divulgação da lista de candidatos registrados pela
Justiça Eleitoral a pedido dos partidos que definiram nomes para
disputar as eleições de outubro, três Estados continuam com números em
branco no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), conhecido como
Divulga 2014, no qual as informações sobre o pleito estão sendo
concentradas. Goiás não tem sequer o número de governadores que devem
participar da corrida eleitoral. No caso de São Paulo e do Paraná,
apenas alguns dos dados enviados pelos tribunais regionais eleitorais
(TREs) foram alimentados.
Depois que o TSE
divulgar esse primeiro edital, os candidatos que foram aprovados em
convenções mas que os dos partidos não pediram registro precisam
procurar o TSE até o dia 12. A lista completa deve ser divulgada na
próxima segunda-feira (14) e a previsão de assessores da Justiça
Eleitoral é que todas as informações estejam disponibilizadas no sistema
até o dia 20 deste mês.
Os pedidos de registro de
candidatura à Presidência da República que são encaminhados ao TSE
somaram 11 chapas. O prazo legal para esses requerimentos venceu no
último sábado (5). Os registros de governador e vice, senador e
suplentes, deputado federal, deputado estadual e distritais foram
apresentados nos TREs.
Até o final da manhã de hoje
(9) Alagoas despontava com o maior número de candidatos ao governo do
estado, com nove nomes. Na corrida pelo Senado, o Pará é o estado que,
por enquanto, lidera o volume de candidaturas, com 11 nomes, seguido
pelo Amapá, com dez.
Entre os estados com maior
número de candidatos a deputado federal está o Rio de Janeiro (996) e
Minas Gerais (635). O Rio de Janeiro também é o estado com o maior
número de candidatos a deputado estadual (1.718). No Distrito Federal,
987 pessoas disputam as vagas para deputado distrital. Como os números
ainda estão sendo carregados, o ranking de candidatos deve mudar nas
próximas semanas.
A Justiça Eleitoral já dividiu
entre os 32 partidos registrados no TSE o total do Fundo Partidário,
formado por dinheiro de dotações orçamentárias da União, recursos
financeiros destinados por lei e por doações de pessoa física ou
jurídica. O volume total ultrapassou os R$ 25,6 milhões. O PT e o PMDB
foram os que receberam a maior parcela do dinheiro, respectivamente R$
4,1 milhões e R$ 2,9 milhões, seguidos pelo PSDB, que recebeu pouco mais
de R$ 2,8 milhões.
De acordo com a Lei dos
Partidos Políticos (9.096/1995), 5% do total do Fundo Partidário são
divididos igualmente entre os partidos e outros 95% são distribuídos
proporcionalmente de acordo com o número de votos obtidos na última
eleição geral para a Câmara.
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