Segundo a polícia, homem tentou se suicidar após os homicídios.
Delegado afirma que ciúmes pode ter motivado o crime.
Casa onde o crime aconteceu (Foto: Marcelo Mora/G1)
Um homem matou dois filhos dele e as duas filhas da ex-mulher e tentou
cometer suicídio em uma casa no bairro Aricanduva, Zona Leste de São Paulo, nesta quinta-feira (10). De acordo com a Polícia Militar, as vítimas, com idades entre 1 e 11 anos, sofreram golpes de faca.
O delegado Antônio Sales Lambert, titular do 41º Distrito Policial
(Vila Rica), disse que ciúme pode ter sido a motivação dos assassinatos.
“Eles [assassino e a ex-mulher] estavam separados já há algum tempo,
mas moravam juntos. Ela começou a namorar outro homem e ela queria que o
ex saísse.” O suspeito, Marcos Paulo Pereira Ribeiro, de 36 anos,
chegou a sair de casa durante cerca de um mês com os dois filhos, mas
voltou.
Informações da Polícia Militar indicam que, após o crime, Ribeiro se
trancou no banheiro e, com uma arma branca, tentou o suicídio. Equipes
do Corpo de Bombeiros foram até a residência, que fica na Rua Capela de
Pedra, e constataram que as crianças estavam mortas. Em seguida,
entraram no banheiro e encontraram o suspeito caído.
Ele foi levado ao pronto-socorro Sapopemba. O estado de saúde dele não
foi divulgado até as 17h50. A polícia não soube informar ao G1 se Ribeiro tem advogado ou algum defensor constituído.
Estado de choque
Mãe das crianças, a cozinheira Sara Kelli Ribeiro, de 25 anos, entrou em estado de choque ao saber da notícia. Vizinha e amiga da jovem, Ana Paula Vetritti, de 36 anos, foi quem informou a amiga. “Cheguei em casa e vi a movimentação da polícia e pensei: ‘Meu Deus, ele fez alguma besteira’”.
Mãe das crianças, a cozinheira Sara Kelli Ribeiro, de 25 anos, entrou em estado de choque ao saber da notícia. Vizinha e amiga da jovem, Ana Paula Vetritti, de 36 anos, foi quem informou a amiga. “Cheguei em casa e vi a movimentação da polícia e pensei: ‘Meu Deus, ele fez alguma besteira’”.
Ao saber das mortes, ela ligou para Sara e avisou que algo havia
acontecido em sua casa e pediu para que a cozinheira fosse até lá.
Quando chegou, foi informada das mortes. “Ela não acreditava no que
havia acontecido e chorou muito.” Sara foi encaminhada a um hospital da
região, medicada e levada para a casa de seu pai.
A dona de casa Alexandra Cristina Faustino, tia-avó das vítimas, disse
que o criminoso não estava aceitando a separação. Ela acrescentou que o
homem, que trabalha como funileiro, mas está desempregado, era calmo.
“Até então, ele nunca tinha sido violento, nunca as crianças tinham
reclamado nem a minha sobrinha.”
A também tia-avó das crianças, Zilda Ribeiro, de 61 anos, afirmou que o
suspeito era “muito carinhoso com as crianças”. “Elas nunca reclamavam
de nada.”
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