Animal não deve ser removido pelo dono de terreno em São Borja.
Vaca ficou presa por conta da cheia do Rio Uruguai que atingiu a cidade.
Vaca está sendo comida por corvos, diz proprietário do terreno (Foto: Isabel Malheiros/RBS TV)
Uma semana depois, a vaca que foi parar em cima de um poste após a cheia do Rio Uruguai, no interior de São Borja,
na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, continua no mesmo lugar. Com
dificuldade de chegar ao local, o proprietário do terreno onde se
encontra o poste de 11 metros de altura diz que não tem como remover o
animal.
"Ela vai acabar apodrecendo e caindo. Está muito molhado, com muito
barro, e não tem como chegar lá com os caminhões de guincho", afirmou o
agricultor Aldo Heck ao G1.
Os restos do animal estão sendo comidos por corvos, segundo o
agricultor. Como é necessário passar pelo desponte da barragem para
chegar ao poste, com caminhão guincho, e o local ainda contém muita água
devido as fortes chuvas que atingiram a região na última semana, não há
como remover a vaca.
"De trator é possível passar pelo barro, mas com caminhão não. A rede é
particular, então é a gente que tem que reformar, pois estragou tudo.
Os corvos vão acabar comendo a vaca até ela apodrecer e cair",
justificou Heck.
Como a rede de energia elétrica da propriedade é particular, a
concessionária responsável pelo abastecimento da região informou que a
responsabilidade sobre a remoção do animal do poste era do proprietário
do terreno. O Corpo de Bombeiros e a prefeitura também informaram que
não poderiam retirar o corpo do animal do local.
Animal ficou preso no local após cheia do Rio Uruguai (Foto: Isabel Malheiros/RBS TV)
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