Das 68 mulheres sequestradas, 63 conseguiram fugir do cativeiro.
Rebeldes islâmicos matam e sequestram no país desde 2009.
O grupo islamita ultrarradical Boko Haram divulgou
em maio um vídeo no qual diz mostrar as jovens
nigerianas que foram sequestradas em abril de
uma escola local (Foto: Boko Haram/AFP)
em maio um vídeo no qual diz mostrar as jovens
nigerianas que foram sequestradas em abril de
uma escola local (Foto: Boko Haram/AFP)
Das 68 jovens e mulheres sequestradas em junho pelos rebeldes islâmicos
do Boko Haram, 63 conseguiram escapar de seus sequestradores na
Nigéria, informou um miliciano neste domingo (6).
"Acabo de receber um alerta da parte de meus companheiros do distrito
de Damboa sobre a volta para casa de 63 mulheres e jovens sequestradas",
disse Abbas Gava, um representante das milícias locais do Estado de
Borno.
Um oficial de alta patente em Maiduguri, capital estadual, confirmou a
fuga das 63 reféns na tarde de sexta-feira (4). "Em um gesto de coragem,
no momento em que os sequestradores estavam ausentes para realizar uma
operação [as jovens escaparam]", disse o oficial, que pediu para não ser
identificado.
Em meados de junho do ano passado, durante uma série de ataques contra a
localidade de Kummabza, no estado de Borno, o Boko Haram matou mais de
30 pessoas e sequestrou as jovens. A grande maioria era colegiais.
Antes disso, em abril, o Boko Haram, que já deixou milhares de mortos na Nigéria desde 2009, sequestrou mais de 200 estudantes do ensino médio na cidade de Chibok, também no estado de Borno. A ação causou grande comoção no país e no exterior. As nigerianas que escaparam não fazem parte deste grupo.
No início de junho deste ano, pelo menos 20 jovens foram sequestradas no vilarejo de Garkin e em seus arredores, a oito quilômetros de Chibok.
Antes disso, em abril, o Boko Haram, que já deixou milhares de mortos na Nigéria desde 2009, sequestrou mais de 200 estudantes do ensino médio na cidade de Chibok, também no estado de Borno. A ação causou grande comoção no país e no exterior. As nigerianas que escaparam não fazem parte deste grupo.
No início de junho deste ano, pelo menos 20 jovens foram sequestradas no vilarejo de Garkin e em seus arredores, a oito quilômetros de Chibok.
Um relatório do final de 2013 da organização Human Rights Watch já
fazia referência a sequestros e estupros de mulheres e meninas pelo
grupo islâmico e também mencionava o recrutamento forçado de crianças.
O Exército nigeriano anunciou neste sábado (5) a morte de 53 rebeldes
em combates após um ataque dos insurgentes contra a cidade de Damboa,
também no Estado de Borno. "53 terroristas (...), cinco soldados e um
oficial perderam a vida", informa o comunicado do Exército.
A morte dos rebeldes islâmicos ocorreu após eles atacarem um quartel e a
delegacia de polícia de Damboa na noite de sexta-feira (4), explicou o
general Chris Olukolade, porta-voz do Exército, em um comunicado. "A
metade de Damboa foi incendiada, incluindo a delegacia de polícia, e a
população fugiu da cidade", informou um morador local.
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