Política
Presidente classificou como "dramática" a greve dos caminhoneiros.
Imirante.com, com informações da Agência Brasil
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BRASÍLIA - Em entrevista à jornalista Roseann Kennedy, no programa Nos Corredores do Poder,
o presidente Michel Temer negou qualquer possibilidade de tabelamento
de preços na economia brasileira, seja de combustíveis ou outros
produtos e serviços. “De jeito maneira [faremos tabelamento de preços]",
respondeu.
Com
o fim da paralisação dos caminhoneiros, Temer afirmou que o governo
trabalha agora para que o desconto de R$ 0,46 sobre o litro do diesel
chegue às bombas. O presidente disse que os próprios caminhoneiros já
estão fiscalizando a aplicação do desconto pelos postos.
O
presidente classificou como “dramática” a paralisação dos caminhoneiros
- que provocou desabastecimento de combustível, alimentos e
medicamentos em quase todo o país. Ele observou que “os rescaldos” da
greve ainda estão sendo sentidos pela população, e destacou que em
nenhum momento houve violência por parte das forças de segurança do
governo.
Temer rebateu ainda o que os
críticos chamaram de “fragilidade” de seu governo na negociação. Segundo
ele, essa “fragilidade” é, na verdade, a opção pelo diálogo. “Vou
repetir que o Brasil precisa aprender a conviver com o diálogo e a
democracia. E eu não saio desse padrão”, afirmou. “Fomos até onde deu na
greve, mas mantendo o ajuste fiscal”, completou.
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