Política
O caso envolve o suposto favorecimento da empresa Odebrecht ao MDB.
André Richter / Agência Brasil
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BRASÍLIA
- A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu hoje (14) ao Supremo
Tribunal Federal (STF) a prorrogação por mais 60 dias do inquérito que
tem o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil)
e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) como investigados.
A
prorrogação será decidida pelo relator do caso, ministro Edson Fachin. O
caso envolve o suposto favorecimento da empresa Odebrecht durante o
período em que Padilha e Moreira Franco foram ministros da Secretaria da
Aviação Civil, entre os anos de 2013 e 2015. Na época, Temer era
vice-presidente da República.
De acordo com
depoimento de delação premiada do ex-executivo da Odebrecht Claudio Melo
Filho, houve um jantar no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, para
tratativas de um repasse de R$ 10 milhões como forma de ajuda de
campanha para o PMDB, atualmente MDB.
Após
ser incluindo no inquérito pelo ministro do Supremo Tribunal Federal
Edson Fachin, o presidente Temer enviou uma carta à PGR defendendo que o
presidente da República deve responder somente “por atos que guardem
estrita relação com o exercício do mandato”.
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