Petista disse que Paulo Roberto Costa já estava na estatal no governo FHC.
Ela repetiu que não suspeitava e citou medidas para combater corrupção.
Candidata à reeleição pelo PT, a presidente Dilma Rousseff disse que
deverá manter o critério para escolha de diretores da Petrobras, que
recentemente teve um de seus ex-diretores presos por suspeita de
corrupção. Em entrevista à Rede TV! exibida na noite desta quinta-feira
(11), ela disse que escolhe os "melhores quadros". Dilma foi questionada
se ia acabar com as indicações políticas na estatal e respondeu:
"Eu, no meu governo, eu escolhi dentre o que eu considerava os melhores
quadros da Petrobras. Foi isso que eu fiz. Vou continuar fazendo. Foi
isso que eu acredito que o presidente Lula fez. Por que que eu acredito
nisso? Porque eu sei que esses eram considerados bons quadros. Agora, no
meu caso, eu quero te dizer que vou continuar mantendo esse critério de
escolher dentre os melhores, porque esse é o melhor critério", disse.
Em março deste ano, a Polícia Federal prendeu o ex-diretor da Petrobras
Paulo Roberto Costa por suspeita de desviar dinheiro de contratos para
pagar propina a políticos. Ele comandou a diretoria de Abastecimento da
estatal de 2004 a 2012.
Na entrevista, Dilma repetiu que não suspeitava de atos de corrupção na
estatal e lembrou que o ex-diretor já trabalhava na Petrobras antes do
governo Lula.
"O Paulo Roberto Costa, não sei aqui precisamente há quanto tempo de
carreira, mas ele foi alto funcionário do governo Fernando Henrique
também", disse. "Então, os quadros da Petrobras, os melhores quadros da
Petrobras, ou seja, aqueles que são tecnicamente mais qualificados,
transitam de governo para governo. Ele percorreu uma carreira dentro da
Petrobras", respondeu a presidente.
A presidente também reforçou que seju governo tomou medidas para combater a corrupção, citando reforço da Polícia Federal, definição do procurador-geral da República escolhido pelo Ministério Público, status de ministério à Controladoria-Geral da União, aprovação da Lei de Acesso à Informação e da Lei Anticorrupção.
Ainda disse que nos dois primeiros anos de seu governo, trocou toda a cúpula da Petrobras. "Com a saída das pessoas, no caso especifico, com a saída do Paulo Roberto, o que que aconteceu? Nós bloqueamos todas as outras hipóteses dele cometer os mesmos os ilicitos que ele já tinha cometido".
A presidente também reforçou que seju governo tomou medidas para combater a corrupção, citando reforço da Polícia Federal, definição do procurador-geral da República escolhido pelo Ministério Público, status de ministério à Controladoria-Geral da União, aprovação da Lei de Acesso à Informação e da Lei Anticorrupção.
Ainda disse que nos dois primeiros anos de seu governo, trocou toda a cúpula da Petrobras. "Com a saída das pessoas, no caso especifico, com a saída do Paulo Roberto, o que que aconteceu? Nós bloqueamos todas as outras hipóteses dele cometer os mesmos os ilicitos que ele já tinha cometido".
Nesta quinta, o assunto gerou um embate entre Dilma e sua adversária na
disputa eleitoral Marina Silva, candidata pelo PSB. Em sabatina no
jornal "O Globo", Marina disse que as pessoas não podem confiar em um
partido que colocou um diretor na Petrobras para "assaltar os cofres" da empresa. Mais tarde, no Rio, Marina disse que vai selecionar diretores com base no currículo.
Em Brasília, Dilma reagiu à declaração
dizendo que Marina age por "conveniências pessoais", não honra sua
"trajetória política" e fez uma afirmação "extremamente leviana e
inconsequente" sobre o partido. "A militância do PT e a história do PT
foram fundamentais para a candidata chegar aonde chegou", disse.
Marina
Questionada sobre como era a convivência com Marina Silva quandos as duas eram ministras do governo Lula, Dilma disse que existia divergência, mas "nunca houve um embate ácido". "A candidata tinha uma reação muito acentuada quando se tratava de licenciamentos [ambientais] de hidrelétricas. No caso de Santo Antonio e Jirau, houve uma demora muito grande", criticou a presidente. "Houve muitas demoras, sempre com responsabilidade dela".
Questionada sobre como era a convivência com Marina Silva quandos as duas eram ministras do governo Lula, Dilma disse que existia divergência, mas "nunca houve um embate ácido". "A candidata tinha uma reação muito acentuada quando se tratava de licenciamentos [ambientais] de hidrelétricas. No caso de Santo Antonio e Jirau, houve uma demora muito grande", criticou a presidente. "Houve muitas demoras, sempre com responsabilidade dela".
Depois questionada se atualmente considerava Marina Silva "um
progressista ou uma conservadora", Dilma respondeu: "Eu vou me permitir a
não vou fazer esse tipo de discussão entre o que é branco e preto. Eu
acho que tem gradações de cinzento muito preocupantes".
Indagada sobre a campanha, Dilma negou que tenha atacado a adversária e
disse que "na democracia você tem todo o direito e o dever de discutir
posicionamentos e concepções". A petista voltou a repetir que a
candidata do PSB não dará prioridade ao pré-sal, o que já foi negado por
Marina. Também criticou a proposta de dar autonomia ao Banco Central.
Mantega e política econômica
Na última parte da entrevista, Dilma foi perguntada sobre a já anunciada saída do ministro Guido Mantega (Fazenda), num eventual novo mandato da petista. Dilma repetiu que o próprio ministro havia pedido para sair por motivos pessoais.
"Eu tenho grande apreço pelo Guido Mantega e tenho certeza que ele nos ajudará até o último dia desse governo", elogiou a presidente.
Sobre uma eventual mudança na política econômica do governo, criticada pelo baixo crescimento e inflação perto do teto da meta (6,5% ao ano), Dilma disse que o que pode mudar é "a mudança da realidade".
Na última parte da entrevista, Dilma foi perguntada sobre a já anunciada saída do ministro Guido Mantega (Fazenda), num eventual novo mandato da petista. Dilma repetiu que o próprio ministro havia pedido para sair por motivos pessoais.
"Eu tenho grande apreço pelo Guido Mantega e tenho certeza que ele nos ajudará até o último dia desse governo", elogiou a presidente.
Sobre uma eventual mudança na política econômica do governo, criticada pelo baixo crescimento e inflação perto do teto da meta (6,5% ao ano), Dilma disse que o que pode mudar é "a mudança da realidade".
"Quando a realidade muda, ós temos de mudar. Eu espero, e tenho certeza
que isso é uma grande possibilidade, que o mundo melhore a sua situação
econômica nos próximos meses e anos", afirmou.
Ela voltou a atribuir o desempenho da economia à crise financeira internacional e defendeu sua gestão, dizendo que, ao contrário dos países da Europa, que aplicaram uma receita de austeridade, não aumentou o desemprego e diminuiu a renda do trabalhador no Brasil.
Ela voltou a atribuir o desempenho da economia à crise financeira internacional e defendeu sua gestão, dizendo que, ao contrário dos países da Europa, que aplicaram uma receita de austeridade, não aumentou o desemprego e diminuiu a renda do trabalhador no Brasil.
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