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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Vídeo: Lobão entra com representação criminal contra Flávio Dino no Tribunal Regional Eleitoral

Lobão acusa Dino de utilizar a imagem de um servidor público na campanha eleitoral.
Foto: Heider Matos/ Imirante.com
SÃO LUÍS – A quinze dias das eleições, o clima entra os candidatos esquentou de vez. Na tarde desta quinta-feira (25), o candidato ao governo do Estado Edson Lobão Filho protocolou seis representações. A lista de representações começa com um pedido de esclarecimento pela ação de uma equipe da Polícia Federal, que abordou, sem a devida documentação, o avião do candidato Lobão Filho (PMDB), no aeroporto de Imperatriz. Segundo Lobão, os policiais disseram que “haviam recebido denúncia anônima”. No Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), o candidato pemedebista protocolizou uma representação criminal contra o também candidato Flávio Dino. Lobão Filho afirma que Dino não poderia utilizar a imagem de um servidor federal, da forma como foi utilizada no horário eleitoral gratuito.
“Estamos aqui no Tribunal Regional Eleitoral para protocolar uma representação criminal contra o Flávio Dino, por que ele não pode se utilizar de uma imagem de um servidor federal, da forma como foi utilizada dentro do horário eleitoral gratuito. Entramos com uma representação criminal contra o próprio Paulo Abrão, por que ele jamais poderia se declarar como secretario nacional de justiça, como se declarou no horário eleitoral. Então essas medidas legais estão todas sendo feitas”, disse.
Sobre a ação da Polícia Federal, o candidato da coligação “Pra frente Maranhão” disse que se sentiu constrangido. “O que aconteceu foi uma declaração formal do secretário nacional de justiça, do Ministério da Justiça, que é o chefe da Polícia Federal, declarando apoio explicito ao candidato Flávio Dino. A gravação original, com o brasão do Ministério da Justiça atrás, ele em pleno exercício das suas funções faz uma declaração deste tipo. E pasmem, poucas horas depois, eu sofro um constrangimento de uma operação policial federal com armas em riste, com armas em punho. Rendendo os pilotos da minha aeronave. Rendendo os motoristas da minha comitiva. Abrindo todas as bagagens. Constrangendo a mim e ao Deputado Federal Gastão Vieira. Não apresentaram nenhum mandado. A única coisa que disseram foi a força da presença das armas que estavam em punho", contou o candidato.
Revoltado com a situação, Lobão Filho acredita que não há mais condições para permanência de Paulo Abrão Pires Júnior no cargo de secretario nacional de justiça. “Entendemos que não há mais condições do secretário nacional de justiça permanecer no cargo, ele tem que ser afastado do cargo. E esta operação precisa ser investigada e aprofundada. Nos seis instrumentos jurídicos que eu entrei, entramos um requerimento à Policia Federal para que explique quem denunciou. Por que eu perguntei ao delegado na hora e o delegado foi evasivo. Quem denunciou? Como foi preparada esta operação? Para que a gente possa entender as verdadeiras motivações de uma operação como aquela. Não apresentaram nenhum mandado. A única coisa que disseram foi a força da presença das armas que estavam em punho. Não concluíram o auto. Deviam ter feito o auto, mostrando que não encontraram nada. Não o fizeram o circunstanciamento daquele ato. E simplesmente depois que não encontraram nada, se retiraram do aeroporto. Agiram com total intimidação. Achamos e acreditamos que eleição não pode ser dessa forma", finalizou.
Em nota, o vice-presidente Michel Temer (PMDB), declarou repúdio à ação da PF no interior do Estado. Segundo Michel Temer, a conduta dos policiais que revistaram o avião do candidato é "inadmissível".
Leia a íntegra da nota de Temer:
O diretório nacional do PMDB repudia a ação de integrantes da Polícia Federal, que abordaram de armas em punho a comitiva do candidato a governador do Maranhão, senador Edison Lobão Filho, no aeroporto da cidade de Imperatriz na noite desta quarta-feira.
Sob o pretexto de buscar recursos ilegais de campanha, foram feitas buscas na aeronave, nos automóveis e na bagagem dos membros da comitiva, numa ação intimidatória que, ao final, nada encontrou de irregular. O procedimento foi baseado em denúncia anônima durante o curso da disputa eleitoral intensa.
No estado democrático de direito é inadmissível que forças policiais sejam instrumentalizadas para atingir candidaturas legitimamente construída.
Assista a entrevista completa.

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