Lula
Ex-presidente vence, inclusive, em hipótese de segundo turno
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) e a ex-senadora Marina Silva (Rede) empatam no segundo lugar. Ele oscila entre 16% e 17% e ela entre 13% e 14% nos cenários que consideram a disputa com o ex-presidente petista.
Geraldo Alckmin e João Doria, do PSDB, registraram resultado equivalente na disputa com Lula, Bolsonaro e Marina. O governador de São Paulo e o prefeito da capital alcançaram apenas 8% das intenções de voto.
Na avaliação do jornal Correio Braziliense, as chances de Lula não ser candidato são cada vez maiores. “A disputa pelo Palácio do Planalto é uma das mais embaralhadas. Condenado pelo juiz Sérgio Moro, réu em mais cinco processos e denunciado em outros três, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o líder nas pesquisas de intenção de voto. Porém, até entre os aliados mais fiéis, a esperança de que Lula não seja condenado em segunda instância está cada vez mais distante. E a chance de o ex-presidente emplacar o nome de um sucessor, como o do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, é muito baixa”, comenta o jornal da capital, em sua edição de domingo.
O mesmo jornal aponta que o PSDB deve apostar no prefeito de São Paulo, João Doria Júnior, e não no governador Geraldo Alckmin. O Correio lembra que Doria tem praticamente o mesmo percentual de Alckmin, na casa dos 8% de intenções de voto, mas tem o apoio preferencial do DEM, que trabalha internamente o nome do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ).
A pesquisa foi feita na quarta-feira, 27, e na quinta, 28, com 2.772 entrevistas em 194 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Nos cenários para eventual segundo turno, Lula aparece, pela primeira vez, vencendo todos os concorrentes. O Instituto Data Folha fez, inclusive, uma simulação hipotética de disputa entre o petista e seu algoz, o juiz federal Sérgio Moro Nesse caso, há empate técnico. Na pesquisa anterior, de junho, Lula também saía na liderança, mas empatava também com Marina, além de Sérgio Moro.
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Lula é o candidato daqueles que o identificam como sofrido e perseguido. Se há uma aprovação de 46%, pode-se dizer que esta é a população igual a que assiste a seu dia a dia com sofreguidão. Logo após o afastamento da presidente Dilma Rousseff, em 2016, as pesquisas indicavam rejeições maiores sobre Lula, com 22% das intenções de voto. O que se pode concluir é que a rejeição de Lula diminuiu, mesmo após mais de dez anos da mídia "mais lida e vista do Brasil” fazer ataques diários, falando e valorizando o Mensalão, seguidamente a Lava Jato, Zelotes, e suas ramificações.
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