Números da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) contabilizam ocorrências até o dia 16 de setembro
O Ceará permanece em alerta absoluto no combate aos mosquito Aedes aegypti, transmissor de três arboviroses. De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), entre janeiro e 16 de setembro, já são 88,7 mil casos de chikungunya, com 87 óbitos; 22,1 mil casos de dengue, com 12 óbitos; e 274 casos de zika.
Por essa razão, a Campanha "Todos contra o Mosquito" avança nas ações
desenvolvidas. Entre elas, 26 técnicos da Vigilância Epidemiológica da
Sesa, das Coordenadorias Regionais de Saúde (CRES) e do município de Fortaleza,
além de cinco alunas do programa de pós-graduação em Saúde Pública da
Universidade Federal do Ceará (UFC) iniciaram na segunda-feira (25), o
Curso de Análise de Dados Epidemiológicos das Arboviroses, que prossegue
até sexta-feira (29). O curso objetiva capacitar os técnicos da
vigilância epidemiológica para a análise e monitoramento do cenário
epidemiológico da dengue, chikungunya e zika no Estado.
O curso aborda as ferramentas disponíveis para a análise precisa,
rápida e confiável dos bancos de dados, de forma a melhorar a qualidade
da análise dos dados e otimizar as ações de vigilância. Os participantes
conhecerão sobre a vigilância laboratorial das arboviroses, aspectos
clínicos das doenças, epidemiologia de campo, sistemas de informação,
como construir, atualizar e monitorar o Diagrama de Vigilância e
Controle de Dengue, como monitorar as ferramentas do Plano de Vigilância
e Controle das Arboviroses, como preparar relatórios
técnicos sobre a situação epidemiológica dos municípios e como construir
e monitorar os indicadores do Painel de Indicadores.
No dia 12 de junho desse ano, o Governo do Ceará realizou o Lançamento
de Ações Estratégicas de Combate ao mosquito Aedes aegypti. Para
participar do rateio do incentivo de R$ 10 milhões, os municípios
deverão cumprir, até dezembro deste ano, seis critérios estabelecidos no
Termo de Compromisso assinado pelo governador Camilo
Santana e pelo secretário da Saúde, Henrique Javi. Entre os critérios
estão a instituição do comitê municipal de combate ao mosquito,
cobertura mínima da visita domiciliar de 80% dos imóveis do município
nos ciclos 4, 5 e 6 e apresentar até dezembro deste ano o Plano
Municipal de Ação de Vigilância e Controle das Arboviroses para 2018.
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