Fabíola da Cunha Peixoto, de 25 anos, foi morta a tiros.
Namorado é o principal suspeito de ter cometido o crime.
Mariucha Machado Do G1 Rio
PM suspeito de matar a dentista Fabíola da Cunha Peixoto, de 25 anos (Foto: Reprodução/Facebook)
Cerca de duas semanas antes de ser assassinada, a dentista Fabíola da
Cunha Peixoto, de 25 anos, fez uma declaração de amor para o namorado
pelo Facebook. Leandro Pinto de Carvalho, de 36 anos, é cabo da Polícia
Militar e o principal suspeito de ter matado a tiros a jovem na
madrugada de domingo (27), em Olaria, Subúrbio do Rio. Segundo a
corporação, ele estava afastado desde 2010 por causa de problemas psiquiátricos.
“Sou muito feliz e grata a Deus por colocar você na minha vida, meu
amor! Quero você pra sempre minha vida! Temos a cada dia mais provas de
como Deus se agrada do nosso amor e vamos retribuir tudo tão maravilhoso
que Ele tem feito nas nossas vidas! Amém!”, escreveu Fabíola na
mensagem no Facebook.
Leandro Pinto de Carvalho está foragido. Ele foi indiciado por homicídio qualificado e pode pegar até 30 anos de prisão.
Amigos lamentaram a morte da jovem na página da internet. Muitos pediam
que a justiça seja feita e o chamavam de “assassino”, “covarde” e
“canalha”. Em outra mensagem, uma amiga afirmou que Leandro “acabou de
marcar a vida com o sangue de uma inocente”.
O corpo de Fabíola será enterrado nesta segunda-feira (28) no Cemitério de Irajá, no Subúrbio.
Crime
O crime aconteceu por volta das 5h. O casal havia voltado de um pagode, do qual Leandro seria um dos donos. Os policiais da Divisão de Homicídios fizeram uma busca na casa do suspeito e encontraram R$ 63 mil em dinheiro, joias e um cheque de R$ 200 mil. Os agentes apreenderam também um laptop. O carro de Fabíola foi levado para a delegacia e passou por perícia.
O crime aconteceu por volta das 5h. O casal havia voltado de um pagode, do qual Leandro seria um dos donos. Os policiais da Divisão de Homicídios fizeram uma busca na casa do suspeito e encontraram R$ 63 mil em dinheiro, joias e um cheque de R$ 200 mil. Os agentes apreenderam também um laptop. O carro de Fabíola foi levado para a delegacia e passou por perícia.
O delegado responsável pelas investigações, André Leiras, afirmou que a
mãe de Leandro presenciou o crime e ela já prestou depoimento. “A
principal testemunha, sem dúvida nenhuma, é a mãe do policial. Ela
presenciou o crime e tentou intervir, mas não conseguiu”, afirmou.
Os policiais descobriram que a página que Leandro mantinha em uma rede
social foi apagada. Os policiais da Delegacia de Homicídios (DH) já
pediram a prisão temporária por 30 dias de Leandro. “É bom esclarecer
também e fazer um pedido ao policial militar que se entregue, depois de
deferida a prisão, para que ele possa se defender”, diz o delegado
Rivaldo Barbosa, titular da DH.
Segundo a família de Fabíola, o casal namorava havia dez meses. Ainda
de acordo com os parentes, os dois chegaram a terminar o namoro em
março, mas reataram em seguida. "O comportamento dele não era normal",
disse o pai de Fabíola, Marcos Peixoto. Ele descreve ainda o policial
como um homem ciumento.
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