Delegado do Espinheiro diz que todas as possibilidades serão analisadas.
Motorista do caminhão tinha queimaduras na mão e no braço.
Perito do IC colheu provas no posto de combustível de Água Fria. (Foto: Vitor Tavares/G1)
Após ouvir as primeiras testemunhas sobre a explosão do posto de
gasolina da Zona Norte do Recife, nesta quinta-feira (29) o delegado do
Espinheiro, Sérgio Ricardo, afirmou que as versões sobre as causas do
acidente ainda são muito desencontradas. Todas as possibilidades serão
analisadas no inquérito policial: a de que houve uma falha operacional
na hora de engatar a mangueira de abastecimento no tanque; a de que o
líquido teria transbordado; além da possibilidade de uma moto ter
causado o incêndio, após o vazamento.
De acordo com o delegado, o motorista do caminhão que fazia o abastecimento contou que já tinha iniciado o trabalho quando o incêndio começou. "Ele falou que estava colocando a mangueira, transferindo a gasolina, tudo perfeito, quando, de repente, viu o fogo embaixo do caminhão. É muito cedo para confirmar qualquer hipótese, mas há grandes chances de o problema ter sido causado nessa mangueira", disse. O motorista do caminhão não quis falar com a imprensa, mas era possível ver queimaduras na sua mão e braço.
O Instituto de Criminalística tem 30 dias para entregar o laudo ao delegado Adeilton Barros, de Água Fria, que ficará responsável pelo inquérito. Adonias Martins foi o perito que passou a manhã desta quinta realizando vistorias no local, colhendo depoimentos e objetos danificados. "É muito prematuro concluir. O que sabemos é que houve vazamento e depois o fogo se propagou por todo o posto. O incêndio danifica muitas provas, mas sempre há algum indício que fica", destacou o perito.
De acordo com o delegado, o motorista do caminhão que fazia o abastecimento contou que já tinha iniciado o trabalho quando o incêndio começou. "Ele falou que estava colocando a mangueira, transferindo a gasolina, tudo perfeito, quando, de repente, viu o fogo embaixo do caminhão. É muito cedo para confirmar qualquer hipótese, mas há grandes chances de o problema ter sido causado nessa mangueira", disse. O motorista do caminhão não quis falar com a imprensa, mas era possível ver queimaduras na sua mão e braço.
O Instituto de Criminalística tem 30 dias para entregar o laudo ao delegado Adeilton Barros, de Água Fria, que ficará responsável pelo inquérito. Adonias Martins foi o perito que passou a manhã desta quinta realizando vistorias no local, colhendo depoimentos e objetos danificados. "É muito prematuro concluir. O que sabemos é que houve vazamento e depois o fogo se propagou por todo o posto. O incêndio danifica muitas provas, mas sempre há algum indício que fica", destacou o perito.
Entre as testemunhas, as versões são variadas, já que todos saíram
correndo assim que o fogo começou a se espalhar. Clerton Wilians, dono
de um carro que foi atingido, confirmou que o vazamento veio do
caminhão, mas não soube precisar como o fogo começou. Na versão de João
Cristiano Brandão, que estava abastecendo a moto, muito líquido ficou
acumulado no chão antes de as pessoas perceberem que realmente estava
vazando. "O motorista do caminhão chegou a reclamar com o frentista por
ele não ter avisado sobre o vazamento logo", comentou.
O caminhão pertence ao posto, que funciona há 16 anos, de acordo com o
delegado. Ainda não foi conferido se o local está totalmente
regularizado, mas o dono do estabalecimento se prontificou a apresentar
os documentos. Em relações aos carros, as vítimas devem ir até
delegacia, registrar boletins de ocorrência, para serem anexados ao
inquérito policial. Ao todo, cinco carros, quatro motos e o caminhão
ficaram totalmente destruídos. Outros quatro veículos foram parcialmente
atingidos.
O incêndio
O acidente aconteceu por volta das 20h30 da quarta. De acordo com testemunhas, a passagem de uma moto por um líquido que estava no chão, que seria gasolina, teria provocado uma faísca que originou o fogo. O dono do estabelecimento, Franscisco Brás, afirmou que o caminhão que estava no local sequer havia começando a abastecer os tanques. A auxiliar de dentista Cristiane Silva, que estava no posto abastecendo uma moto, teve queimaduras superficiais no braço e perna e foi socorrida por uma tia para a o Policlínica da Campina do Barreto, onde foi medicada e liberada em seguida.
O acidente aconteceu por volta das 20h30 da quarta. De acordo com testemunhas, a passagem de uma moto por um líquido que estava no chão, que seria gasolina, teria provocado uma faísca que originou o fogo. O dono do estabelecimento, Franscisco Brás, afirmou que o caminhão que estava no local sequer havia começando a abastecer os tanques. A auxiliar de dentista Cristiane Silva, que estava no posto abastecendo uma moto, teve queimaduras superficiais no braço e perna e foi socorrida por uma tia para a o Policlínica da Campina do Barreto, onde foi medicada e liberada em seguida.
O incêndio tomou maior proporção após os frentistas, assustados,
largarem as bombas no chão para correr, espalhando a gasolina pelo
local. Pelo menos 30 pessoas estavam no local no momento do acidente,
mas não há informações de outros feridos.
As chamas chegaram a dez metros de altura, atingindo a fiação elétrica.
Muitos moradores de imóveis vizinhos não puderam voltar para casa, por
recomendação dos bombeiros. A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe)
cortou a energia do estabelecimento depois da explosão.
Segundo a assessoria de comunicação da Defesa Civil do Recife, nenhum
imóvel no entorno do posto corre risco de desabamento. Uma equipe esteve
no local na quarta para fazer uma vistoria parcial, mas ainda vai
vistoriar se a estrutura do posto corre o risco de desabar.
O Sindicato dos Postos de Combustíveis de Pernambuco
(Sindicombustíveis) informou que vai oferecer apoio técnico e jurídico
ao proprietário do posto.
Nesta quinta, era possível ver que o estrago provocado pelo fogo foi grande. (Foto: Vitor Tavares/G1)
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