Na sexta, moeda voltou a atingir o maior valor desde 2003 e subiu 1,59%.
Na semana passada, o dólar subiu 2,32%, e no mês de julho, 10,16%.
O dólar sobe frente ao real nesta segunda-feira (3), após o Banco
Central sinalizar que não vai aumentar suas intervenções no câmbio mesmo
após a moeda norte-americana saltar às máximas em 12 anos, uma pressão
cada vez maior sobre a inflação.
Perto das 13h27, o dólar avançava 0,62%, a R$ 3,4460 na venda. Veja cotação.
Na máxima da sessão, a divisa atingiu R$ 3,4618, maior patamar intradia desde 20 de março de 2003, quando foi a R$ 3,4920. Só em julho, o dólar subiu pouco mais de 10% sobre o real, acumulando valorização de quase 30% no ano.
Investidores também adotavam estratégias mais defensivas diante das incertezas locais, depois de abertura de nova fase da Operação Lava Jato com a prisão do ex-ministro José Dirceu e com o fim do recesso parlamentar.
Perto das 13h27, o dólar avançava 0,62%, a R$ 3,4460 na venda. Veja cotação.
Na máxima da sessão, a divisa atingiu R$ 3,4618, maior patamar intradia desde 20 de março de 2003, quando foi a R$ 3,4920. Só em julho, o dólar subiu pouco mais de 10% sobre o real, acumulando valorização de quase 30% no ano.
Investidores também adotavam estratégias mais defensivas diante das incertezas locais, depois de abertura de nova fase da Operação Lava Jato com a prisão do ex-ministro José Dirceu e com o fim do recesso parlamentar.
Dólar em julho
Variação do valor de fechamento em R$ no mês.
Gráfico elaborado em 31/07/2015
"O BC deixou claro que não vale a pena brigar contra a alta do dólar",
disse o superintendente de câmbio da corretora TOV, Reginaldo Siaca.
Atuação do BC
A autoridade monetária fará nesta sessão o primeiro leilão de rolagem dos swaps cambiais --equivalentes à venda futura de dólares-- que vencem em setembro, correspondentes a 10,027 bilhões de dólares, com oferta de até 6 mil contratos.
Se mantiver esse ritmo e realizar leilões até o penúltimo pregão do mês, como tem feito, o BC rolará 60% do lote total, fatia aproximadamente igual à rolagem dos contratos para agosto.
Alguns operadores acreditavam que o BC poderia aumentar o ritmo da rolagem diante da escalada do dólar, que tende a pressionar a inflação ao encarecer importados.
Nesta manhã, o cenário político também pesou com a prisão do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu pela 17ª etapa da Operação Lava Jato, que investiga esquema bilionário de corrupção no país.
Atuação do BC
A autoridade monetária fará nesta sessão o primeiro leilão de rolagem dos swaps cambiais --equivalentes à venda futura de dólares-- que vencem em setembro, correspondentes a 10,027 bilhões de dólares, com oferta de até 6 mil contratos.
Se mantiver esse ritmo e realizar leilões até o penúltimo pregão do mês, como tem feito, o BC rolará 60% do lote total, fatia aproximadamente igual à rolagem dos contratos para agosto.
Alguns operadores acreditavam que o BC poderia aumentar o ritmo da rolagem diante da escalada do dólar, que tende a pressionar a inflação ao encarecer importados.
Nesta manhã, o cenário político também pesou com a prisão do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu pela 17ª etapa da Operação Lava Jato, que investiga esquema bilionário de corrupção no país.
"A prisão (de Dirceu) pode reverberar no Planalto e aumenta ainda mais a
sensação de incerteza aqui", disse o operador de uma corretora
nacional, sob condição de anonimato.
Operadores ressaltavam que o término do recesso parlamentar no Brasil deve alçar de volta ao centro das atenções os atritos entre o Legislativo e Executivo na aprovação de medidas que integram os esforços do governo para resgatar a credibilidade da política fiscal do país, motivando cautela nas mesas de operação.
O mercado de câmbio brasileiro também tem sido pressionado pelo cenário externo, com apreensão sobre a desaceleração da economia chinesa diante do tombo das bolsas do país, pela perspectiva de alta de juros nos Estados Unidos, que podem atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados no mercado local.
Última sessão
Na sexta-feira, o dólar voltou a atingir o maior valor desde 2003 e subiu 1,59%, a R$ 3,4247 na venda. Foi a maior cotação de fechamento desde 20 de março de 2003, quando encerrou a R$ 3,478.
Operadores ressaltavam que o término do recesso parlamentar no Brasil deve alçar de volta ao centro das atenções os atritos entre o Legislativo e Executivo na aprovação de medidas que integram os esforços do governo para resgatar a credibilidade da política fiscal do país, motivando cautela nas mesas de operação.
O mercado de câmbio brasileiro também tem sido pressionado pelo cenário externo, com apreensão sobre a desaceleração da economia chinesa diante do tombo das bolsas do país, pela perspectiva de alta de juros nos Estados Unidos, que podem atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados no mercado local.
Última sessão
Na sexta-feira, o dólar voltou a atingir o maior valor desde 2003 e subiu 1,59%, a R$ 3,4247 na venda. Foi a maior cotação de fechamento desde 20 de março de 2003, quando encerrou a R$ 3,478.
Na semana passada, o dólar subiu 2,32%, e no mês de julho, 10,16%. Foi a
maior alta mensal desde março, mês em que a moeda subiu 11,46% - de
acordo com dados da Economatica considerando a Ptax - taxa calculada
diariamente pelo BC que aponta a média do preço do dólar em real. No
ano, o dólar já acumula alta de 28,81%.
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