Arthur Chioro afirmou que data depende de 'se tudo der certo na pesquisa'.
Ele também declarou que Mais Médicos evitou 110 mil internações em 2014
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, durante entrevista ao programa 'Bom dia, ministro' (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse nesta quinta-feira (13) que o
Brasil só deve ter uma vacina contra a dengue “lá para 2018”. De acordo
com ministro, o sucesso da vacina ainda depende de avanços dos
laboratórios que desenvolvem pesquisas na área – incluindo o Instituto
Butantan, em São Paulo, e Fiocruz, no Rio de Janeiro.
“O que nós aguardamos agora é o desenvolvimento de uma vacina segura
contra a dengue. Não há uma expectativa imediata. As melhores chances
que nós temos dão conta de que nós poderemos, se tudo der certo com as
pesquisas que os cientistas estão fazendo (...), para ter uma vacina
segura para todos os brasileiros, nós estimamos que lá para 2018.
Insisto: se tudo der certo na pesquisa”, afirmou.
A declaração foi dada durante participação de Chioro no programa “Bom dia, ministro, produzido pela Secretaria de Imprensa da Presidência.
A declaração foi dada durante participação de Chioro no programa “Bom dia, ministro, produzido pela Secretaria de Imprensa da Presidência.
O Butantã recebeu no último dia 6 aprovação da Comissão Técnica
Nacional de Biossegurança (CTNBio) para iniciar a fase 3 de estudo
clínico da vacina nacional, que é desenvolvida em parceria com
Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH). A fase 3 é a
última antes de o produto ser submetido à avaliação das agências
regulatórias.
Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação, o pedido do Instituto Butantan foi aprovado por unanimidade e
foi a primeira vez que a comissão autorizou um organismo geneticamente
modificado (OGM) para uso humano.
Para o início desta fase, ainda faltam as aprovações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep). O desenvolvimento desta vacina é resultado de uma parceria entre o Instituto Butantan e os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH).
Para o início desta fase, ainda faltam as aprovações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep). O desenvolvimento desta vacina é resultado de uma parceria entre o Instituto Butantan e os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH).
A vacina do Butantan é a iniciativa brasileira contra dengue em fase mais avançada de desenvolvimento, mas há outras iniciativas em andamento no mundo.
A pesquisa mais adiantada é a da farmacêutica Sanofi Pasteur. O
laboratório já concluiu a fase 3 de pesquisa clínica e submeteu o
produto à avaliação da Anvisa em março.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está envolvida em dois projetos de
desenvolvimento de vacina. A farmacêutica japonesa Takeda também está na
corrida pelo desenvolvimento de uma vacina contra dengue.
Mais Médicos
O ministro falou ainda sobre avanços do Mais Médicos nos municípios onde o programa está implantado. “Já tivemos nas cidades onde o Mais Médicos está funcionando uma redução de 4% no número das internações, que são sensíveis à atenção básica.”
O ministro falou ainda sobre avanços do Mais Médicos nos municípios onde o programa está implantado. “Já tivemos nas cidades onde o Mais Médicos está funcionando uma redução de 4% no número das internações, que são sensíveis à atenção básica.”
De acordo com ele, o programa ajuda a desafogar a rede pública de
saúde. “O número de pessoas que não precisaram se internar chegou na
ordem de 8%. Isso significa que mais de 110 mil pessoas deixaram de ser
internadas no ano passado por conta do Mais Médicos”, disse.
Vacinação contra a pólio
Chioro lembrou ainda da campanha de vacinação contra a paralisia infantil, que tem início neste sábado. Em todo o país, mais de cem mil postos de vacinação estarão funcionado no primeiro dia de campanha, disse o ministro.
Chioro lembrou ainda da campanha de vacinação contra a paralisia infantil, que tem início neste sábado. Em todo o país, mais de cem mil postos de vacinação estarão funcionado no primeiro dia de campanha, disse o ministro.
A campanha vai até 31 de agosto. Depois de sábado, a vacina estará
disponível nos centros de saúde de cada município. Durante a campanha,
os pais devem levar as cadernetas de vacinação dos filhos.
"É muito importante que o papai e a mamãe, os responsáveis pelas
crianças, compareçam ao posto de vacinação, porque os nossos agentes de
saúde, nossos médicos, enfermeiros vão aproveitar para ver se há alguma
vacina atrasada", disse o ministro.
A rede pública de saúde brasileira oferece as 14 vacinas recomendadas
pela Organização Mundial da Saúde para imunização da população. As
últimas a serem acrescentadas ao calendário oficial foram as contra HPV,
hepatite A e difteria e tétano para gestantes.
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