Corpo de traficante foi enterrado no cemitério do Catumbi, no Centro do Rio.
Ele foi morto no início da tarde de sábado, em operação policial conjunta.
O corpo do traficante Celso Pinheiro
Pimenta, o Playboy, foi enterrado na tarde deste domingo (9), no
cemitério do Catumbi, no Centro do Rio. O enterro aconteceu por volta
das 16h. Em torno do cemitério, viaturas de três batalhões reforçaram a
segurança na região. Como mostrou a Globonews, o sepultamento também foi
marcado por manifestações vindas de favelas sob o domínio da facção do
criminoso.
Parentes e amigos acompanharam o
corpo do traficante desde a saída do Instituto Médico Legal. Na hora do
enterro foram ouvidos fogos e tiros, que vinham de favelas dominadas
pela facção de Playboy e que são vizinhas ao cemitério.
Na tarde de sábado, em entrevista
coletiva, a polícia disse que o traficante morreu após reagir, mas o
advogado da família de Playboy contestou a versão antes do enterro.
"Quando existe um confronto, normalmente, a pessoa que morre tem sempre
uma arma presente. E na foto que eu vi não tinha arma nenhuma. Não
aparecia uma arma no local. Então, isso, para mim, não foi confronto.
Foi uma execução", disse o advogado Paulo Mota.
Traficante Playboy (Foto: Reprodução/TV Globo)
Playboy foi morto neste sábado
durante operação integrada das polícias federal, civil e militar para
capturá-lo dentro do morro da Pedreira, no Subúrbio do Rio. Segundo a
polícia, ele teria reagido quando homens da Core, da Polícia Civil do
Rio, entraram na casa onde ele estava escondido na comunidade. A
recompensa por Playboy, oferecida pelo Disque Denúncia, era avaliada em
R$ 50 mil.
O corpo de Playboy, foi liberado do
Instituto Médico Legal, no Centro do Rio de Janeiro, às 12h05 deste
domingo (9), após familiares reconhecerem o corpo. Parentes deixaram o
IML com o rostos cobertos e sem falar com a imprensa.
O criminoso era um dos chefes do Morro da Pedreira, e o último
remanescente da quadrilha de Pedro Machado Lomba Neto, o Pedro Dom, que
durante anos aterrorizou moradores do Rio de Janeiro, invadindo
residências para assaltar, segundo o Disque Denúncia.
Pedro Dom, um jovem de classe média que mergulhou no crime, foi morto
pela polícia na Lagoa, Zona Sul, em 2005. Playboy atuava também na
comunidade da Lagartixa, em Costa Barros, na Zona Norte.
Crimes cometidos
O criminoso era um dos chefes do Morro da Pedreira, e o último remanescente da quadrilha de Pedro Machado Lomba Neto, o Pedro Dom, que durante anos aterrorizou moradores do Rio de Janeiro, invadindo residências para assaltar, segundo o Disque Denúncia.
O criminoso era um dos chefes do Morro da Pedreira, e o último remanescente da quadrilha de Pedro Machado Lomba Neto, o Pedro Dom, que durante anos aterrorizou moradores do Rio de Janeiro, invadindo residências para assaltar, segundo o Disque Denúncia.
Pedro Dom, um jovem de classe média que mergulhou no crime, foi morto
pela polícia na Lagoa, Zona Sul, em 2005. Playboy atuava também na
comunidade da Lagartixa, em Costa Barros, na Zona Norte.
Ainda segundo o Disque Denúncia, Playboy teria comandado o grupo de
cerca de 50 criminosos de uma facção criminosa, que saíram do Caju para
tomar o comando do tráfico de drogas das Vilas do João e Pinheiros, no
Complexo da Maré, Zona Norte, dominadas por outra facção criminosa.
Entre os crimes que teriam sido ordenados por Playboy estão a invasão
de um complexo esportivo, onde bandidos ostentaram fuzis imitando "nado
sincronizado" e a invasão de um depósito público de onde foram roubadas
dezenas de motos.
Segundo os investigadores, o traficante ainda provocou numa gravação
após a invasão da piscina: “Quem tá falando aqui é o Playboy, pô, ó!
Adorei a piscina, adorei a piscina. Esculachou, se ligou. Mó complexão,
tá tudo dominado”, revelou a gravação. Além dele, a polícia identificou
Emerson Brasil como o braço direito do criminoso.
Outra bravata que teria o envolvimento de Playboy foi o roubo de 193
motos de dentro de um galpão terceirizado do Departamento de Transportes
Rodoviários do Rio (Detro) na madrugada do dia 31 de dezembro, em
Fazenda Botafogo, Zona Norte do Rio. O caso foi revelado pelo jornal
Extra.
O departamento confirmou o caso para o Bom Dia Brasil. No depósito
ficam motos rebocadas por irregularidades. Cem bandidos participaram da
invasão ao local e, ainda de acordo com o Extra, não houve reação por
parte dos funcionários do galpão porque mulheres e crianças foram usadas
como escudo pelos bandidos. Um dia depois, metade das motos roubadas
foram devolvidas.
Outra ação ousada que teria sido comandada por Celso foi uma grande
festa realizada na véspera do aniversário de 450 anos do Rio no Morro da
Pedreira, em Costa Barros, no Subúrbio da cidade. De acordo com o
delegado que apura o caso, Rui Barbosa, da 39ª (Pavuna) esforços de
inteligência foram feitos para apurar o caso.
“Estamos apurando o caso, temos que ficar atentos. Já instauramos um
inquérito e estamos trabalhando com o serviço de inteligência da
polícia. Temos que ter calma porque se trata de um grande evento”,
disse.
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