Proprietário da Azul Linhas Aéreas e novo sócio da TAP Portugal disse que tem interesse em trazer voos para o Maranhão e também para outros estados
São
Luís pode receber voos diretos de Portugal em breve. Em entrevista
recente a um jornal do Rio de Janeiro, David Neeleman, fundador e
presidente da companhia Azul Linhas Aéreas Brasileiras e novo sócio da
companhia aérea portuguesa TAP, manifestou o interesse de trazer voos de
Lisboa para São Luís. Além do Maranhão, os planos de reforço da
companhia também incluem Piauí, Paraíba, Cuiabá e Campo Grande.
Segundo
o site newsavia.com, David Neeleman é sócio industrial do consórcio
Atlantic Gateway, vencedor da privatização de 61% do capital da
companhia área portuguesam, que é a transportadora aérea, entre
nacionais e estrangeiras, que aterra em mais aeroportos no Brasil em
voos originários da Europa. Neeleman enfatiza a opção já anunciada em
Portugal de utilizar os novos Airbus A321LR que, diz, “podem fazer
viagens de Portugal para o Nordeste do Brasil ou para o Nordeste dos
Estados Unidos a um custo 50% menor que o do A330”.
Internacionalização
- Segundo o site da Infraero, o Aeroporto Internacional Marechal Cunha
Machado está apto a receber voos internacionais desde 2004. Naquele ano,
o terminal aeroportuário recebeu voos charters da Europa. Em 2011, por
conta da falta de estrutura e de obras no aeroporto, os voos
internacionais foram suspensos.
Atualmente, o operador
aeroportuário solicita aos órgãos públicos (Receita, Polícia Federal,
Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Vigilância Agropecuária
Internacional) um atestado da capacidade de atendimento às operações de
tráfego aéreo internacional. Em seguida, a Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac) analisa os referidos atestados e demais documentações e,
caso o operador cumpra as exigências legais, a Anac reconhece o
aeroporto como internacional.
Para a jornalista Juliana Lobo, que
atualmente faz doutorado na Universidade de Aveiro, em Portugal, o voo
direto da TAP reduziria os custos que ele precisa arcar para vir a São
Luís. "Atualmente, eu não pego voos da TAP porque os custos são muito
altos. Para vir este mês, eu escolhi um voo de uma companhia espanhola
que vai pelo Rio de Janeiro. Daí, pego um voo doméstico e venho para São
Luís. O problema é que a quantidade de bagagem que a gente pode trazer
em um voo internacional é maior do que em um voo doméstico. Daí, eu
tenho que deixar de trazer muita coisa. Se tivesse um voo direto, seria
muito bom. Além disso, a Universidade de Aveiro da descontos para
estudantes em voos da TAP, o que seria uma outra vantagem", avalia.
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