Mãe de traficante morto pela polícia agradeceu a Costa Barros.
Ela diz na postagem que no enterro percebeu que o filho era amado.
Postagem da mãe de Playboy numa rede social
(Foto: Reprodução/internet)
(Foto: Reprodução/internet)
Numa postagem numa rede social na noite de terça-feira (11), a mãe de Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy, traficante morto pela polícia no sábado (8),
agradeceu à comunidade de Costa Barros, no subúrbio do Rio, pelo
comparecimento dos moradores ao velório do filho. Ela disse que não
aprovava a escolha de Playboy, mas no seu enterro pôde perceber "o
quanto era amado".
Playboy foi morto numa operação que envolveu o Batalhão de Operações
Especiais (Bope) da Polícia Militar e a Polícia Federal no Morro da
Pedreira, em Costa Barros. Era um dos traficantes mais procurados do Rio.
Condenado a 15 anos e 8 meses de reclusão por tráfico, roubo e homicídio qualificado, Playboy era foragido do sistema penitenciário.
O Disque Denúncia oferecia recompensa de R$ 50 mil por informações que
levassem à captura do traficante. Ele era um dos chefes do Morro da
Pedreira e o último remanescente da quadrilha de Pedro Machado Lomba
Neto, o Pedro Dom, que durante anos aterrorizou moradores do Rio de Janeiro, invadindo residências para assaltar.
Na postagem, a mãe de Playboy diz que "apesar da dor que parecia não
acabar, eu e minha família fomos acolhidos e amados por todos que
chegavam a cada minuto".
Ela ressalta: "Não fazia parte e não aprovava a escolha dele, mas
percebi o quanto era amado". A mãe agradeceu ainda aos cantores que
"exalaram lindos louvores que o meu filho amava ouvir".
"Que deus acalme o meu coração e dê sabedoria para seguir em frente com
vida e saúde para ajudar na criação dos meus netos seguindo o último
desejo do pai", termina ela a mensagem, assinando "MÃE".
No cartaz do Disque Denúncia, a recompensa de
R$ 50 mil (Foto: Reprodução/Disque Denúncia)
Notas baixas e reprovaçãoR$ 50 mil (Foto: Reprodução/Disque Denúncia)
Antes de se tornar o traficante mais procurado do Rio, Celso Pinheiro Pimenta rodou por colégios de Laranjeiras, bairro de classe média na Zona Sul, onde foi criado.
"Tinha o comportamento normal de uma criança daquela idade; me surpreendeu ver o que aconteceu. Fico muito triste", lamentou um funcionário do Colégio Laranjeiras, onde Playboy cursou a 5ª e a 6ª séries do ensino fundamental.
O G1 teve acesso aos boletins de Celso na adolescência. O histórico mostra que, após repetir a 5ª série no Colégio Providência, sua mãe o matriculou, em 1995, no Colégio Laranjeiras, na Rua Conde de Baependi. Cursou todo o ano letivo e ficou em recuperação em artes e matemática, passando com média 5 nas duas disciplinas.
Em 1996, as notas baixas o fizeram ser reprovado em várias matérias, e seus pais o transferiram para outro colégio.
Boletim da 6ª série de Playboy mostra que ele reprovado em cinco matérias e aprovado em cinco
(Foto: Reprodução)
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