Eleições 2018
Nessa terça (31), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu que Lula permaneça preso.
Felipe Pontes/Agência Brasil
Lula está preso desde 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. ( Foto: Reprodução / Internet)
BRASÍLIA
- O ministro Edson Fachin, que é o relator do pedido de liberdade do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu, nesta quarta-feira
(1º), celeridade na definição da situação eleitoral do ex-presidente, de
modo que não paire dúvidas sobre a questão com a proximidade do pleito.
“Toda
celeridade em matéria eleitoral é importante para não deixar dúvida no
procedimento”, disse Fachin ao ser questionado se recomenda que o pedido
de liberdade de Lula seja julgado antes do dia 15 de agosto, prazo
final para o registro de candidatura para as eleições deste ano.
Em
junho, Fachin enviou mais um pedido de liberdade de Lula para
julgamento em plenário. Antes, o ministro pediu que a defesa do
ex-presidente se manifeste se deseja ou não que o STF já discuta, além
de sua eventual soltura, se ele é elegível ou não. Os advogados ainda
não responderam.
Nessa terça (31), em
parecer de 80 páginas, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge,
defendeu que Lula permaneça preso, ante o que considera “gravíssimas
consequências judiciais” dos crimes cometidos por ele.
Lula
está preso desde 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal em
Curitiba. Ele foi condenado a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de
corrupção e lavagem de dinheiro na segunda instância da Justiça
Federal, o que o enquadra nos critérios de inelegibilidade da Lei da
Ficha Limpa. Ele recorre em instâncias superiores contra a condenação.
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