Expectativa
A safra deve fechar o ano com 226,8 milhões de toneladas.
Agência Brasil
A previsão da pesquisa de julho é 0,5% a menos. (Foto: reprodução)
BRASÍLIA
- A safra de cereais, leguminosas e oleaginosas do país deve fechar o
ano com 226,8 milhões de toneladas, 5,7% abaixo da produção de 2017,
segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de julho deste
ano, divulgado hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
A
previsão da pesquisa de julho é 0,5% (1,1 milhão de toneladas) a menos
do que estimativa a anterior, feita em junho pelo IBGE. A queda de junho
para julho foi provocada por previsões menos otimistas para as safras
de milho (-1%), arroz (-0,2%), trigo (-4,1%), feijão (-3,4%) e sorgo
(-2,5%).
A previsão para a soja teve leve
aumento em relação a junho (0,1%). A melhora da estimativa do algodão,
de 1,3%, também contribuiu para evitar queda maior da previsão da safra
de cereais, leguminosas e oleaginosas.
Na
comparação com 2017, das três principais lavouras de grãos do país,
apenas a soja deverá fechar o ano com alta em relação a 2017 (1,2%). As
outras duas deverão ter ueda: milho (-16,7%) e arroz (-7,3%).
Outros produtos
Produtos
que não entram no cálculo da safra de cereais, leguminosas e
oleaginosas mas que têm peso importante na agricultura brasileira também
são analisados pela pesquisa do IBGE.
A
cana-de-açúcar é o principal deles, já que é o maior produto agrícola do
país em volume. Para a cana, é esperada uma safra 0,4% maior do que a
de 2017. A projeção é, no entanto, 0,1% menor do que a feita em junho.
O
café também deverá ter alta em relação a 2017, de 23,6%, um resultado
também 0,1% menor do que o previsto na pesquisa de junho. Outro produto
com esse comportamento é o tomate, cuja produção prevista em de julho é
2,1% do que a de junho e que, portanto, deverá ter aumento de apenas
1,4% em relação a 2017.
Os demais produtos
com produção maior do que 1 milhão de toneladas deverão ter queda em
relação a 2017. A uva manteve a mesma projeção de junho, com queda
estimada de 17,5% em relação ao ano passado.
Os
outros com estimativa de queda em relação a 2017 também tiveram recuo
na previsão de junho para julho: laranja (-0,3% em relação a junho e
-8,7% na comparação com 2017), banana (-1,2% em relação a junho e -6,2%
na comparação com 2017), mandioca (-3,6% em relação a junho e -3,2% na
comparação com 2017) e batata-inglesa (-0,2% em relação a junho e -11,2%
na comparação com 2017).
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