Economia | Projeção
De
acordo com projeções da Tendências Consultoria Integrada, o Produto
Interno Bruto (PIB), que corresponde à soma de todos os bens e serviços
finais produzidos no estado, deve ficar 4,4% abaixo do período
pré-crise, no próximo ano
PIB Maranhão
SÃO
LUÍS - Projeção da Tendências Consultoria Integrada é de que em 2019 o
Maranhão registre patamar do Produto Interno Bruto (PIB) em torno de
4,4% abaixo do período pré-crise (2014), tendo em vista que, por se
tratar de um estado fortemente dependente de investimento público e
transferências governamentais, deve demorar para se recuperar, assim
como as demais unidades federativas da região. Em 2014 (Pré-crise) o PIB
do Maranhão foi positivo em 3,9%.
Segundo a Tendências, apenas oito estados - Pará, Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Tocantins, Amazonas e Santa Catarina - deverão ter superado o nível pré-crise em 2019, impulsionados principalmente pelo agronegócio e mineração, além da forte exposição ao mercado externo. Já o patamar do PIB brasileiro deverá ficar ainda 1,6% abaixo do verificado em 2014.
No Sudeste, o Espírito Santo ainda deve ficar longe dos níveis de 2014, por conta da forte dependência da indústria extrativa (Samarco). São Paulo e Rio de Janeiro, apesar de ainda no campo negativo, devem mostrar boa evolução, por conta de recuperação dos setores pró-cíclicos e do petróleo, no caso carioca.
Segundo a Tendências, apenas oito estados - Pará, Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Tocantins, Amazonas e Santa Catarina - deverão ter superado o nível pré-crise em 2019, impulsionados principalmente pelo agronegócio e mineração, além da forte exposição ao mercado externo. Já o patamar do PIB brasileiro deverá ficar ainda 1,6% abaixo do verificado em 2014.
No Sudeste, o Espírito Santo ainda deve ficar longe dos níveis de 2014, por conta da forte dependência da indústria extrativa (Samarco). São Paulo e Rio de Janeiro, apesar de ainda no campo negativo, devem mostrar boa evolução, por conta de recuperação dos setores pró-cíclicos e do petróleo, no caso carioca.
PIB
Esclarecimento
Quanto à matéria publica por O Estado, na edição do dia 31 de julho, na Editoria de Geral, intitulada “PIB do Maranhão tem queda acumulada de 11,5% em dois anos”, o jornal foi induzido ao erro em relação ao período, uma vez que se baseou em dados da Coluna Expresso, da revista Época (foto ao lado), assinada pelo jornalista Murilo Ramos.
A coluna cita que “a queda acumulada do PIB nacional em 2016 e 2017 chegou a 6,9%, de acordo com dados da consultoria Tendência a partir de dados do IBGE. Mas nesse período alguns estados tiveram resultados ainda piores: Espírito Santo (-12,3%), Sergipe (-11,8%), Maranhão (-11,5%), Amapá (-11,1%), Pernambuco (-10,5%), Amazonas (-10,2%), Bahia (-9,9%) e Piauí (-9,3%)”.
Quanto à matéria publica por O Estado, na edição do dia 31 de julho, na Editoria de Geral, intitulada “PIB do Maranhão tem queda acumulada de 11,5% em dois anos”, o jornal foi induzido ao erro em relação ao período, uma vez que se baseou em dados da Coluna Expresso, da revista Época (foto ao lado), assinada pelo jornalista Murilo Ramos.
A coluna cita que “a queda acumulada do PIB nacional em 2016 e 2017 chegou a 6,9%, de acordo com dados da consultoria Tendência a partir de dados do IBGE. Mas nesse período alguns estados tiveram resultados ainda piores: Espírito Santo (-12,3%), Sergipe (-11,8%), Maranhão (-11,5%), Amapá (-11,1%), Pernambuco (-10,5%), Amazonas (-10,2%), Bahia (-9,9%) e Piauí (-9,3%)”.
Coluna da revista Época com os anos trocados sobre o PIB do MA
No entanto, a Tendências Consultoria Integrada esclarece que a queda de 11,5% no PIB do Maranhão é um dado certo, e o que se tem a corrigir é o período a que se refere esse percentual, que ao invés de ser 2016-2017, como foi publicado inicialmente na revista Época, na verdade é 2015-2016.
A Tendências Consultoria Integrada informa ainda que no acumulado dos últimos três anos, a queda do PIB maranhense corresponde a 8,7% e não 15,6%, tendo em vista que fora 2015 e 2016, quando o resultado foi negativo, em 2017, a projeção é positiva, em 3,2%.
Mais
Nível pós-crise
Em 2019, apenas 8 UFs deverão ter superado o nível pré-crise.
Enquanto o patamar do PIB brasileiro deverá ficar ainda 1,6% abaixo do verificado em 2014, alguns estados do Norte e do Centro-Oeste deverão já tê-lo superado, impulsionado principalmente pelo agronegócio e mineração, além da forte exposição ao mercado externo.
Na ponta oposta, estados do Nordeste são os que ainda estarão mais longe de voltar ao nível pré-crise. Fortemente dependente de investimento público e transferências governamentais, a região deve demorar para se recuperar.
No Sudeste, o ES ainda deve ficar longe dos níveis de 2014, por conta da forte dependência da extrativa (Samarco). SP e RJ, apesar de ainda no campo negativo, devem mostrar boa evolução, por conta de recuperação dos setores pró-cíclicos e petróleo no RJ.
Enquanto o patamar do PIB brasileiro deverá ficar ainda 1,6% abaixo do verificado em 2014, alguns estados do Norte e do Centro-Oeste deverão já tê-lo superado, impulsionado principalmente pelo agronegócio e mineração, além da forte exposição ao mercado externo.
Na ponta oposta, estados do Nordeste são os que ainda estarão mais longe de voltar ao nível pré-crise. Fortemente dependente de investimento público e transferências governamentais, a região deve demorar para se recuperar.
No Sudeste, o ES ainda deve ficar longe dos níveis de 2014, por conta da forte dependência da extrativa (Samarco). SP e RJ, apesar de ainda no campo negativo, devem mostrar boa evolução, por conta de recuperação dos setores pró-cíclicos e petróleo no RJ.
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