Exame de DNA do morto será comparado ao de supostos familiares.
Parentes de desaparecido viram fotos de cabeça, diz delegado de SP.
Cabeça é achada dentro de saco na Praça da Sé
(Adriano Lima/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)
(Adriano Lima/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)
Familiares de um homem desaparecido desde março suspeitam que a cabeça
encontrada em um saco plástico na Praça da Sé, no Centro de São Paulo, na última quinta-feira (27), seja de seu parente. A família viu fotos de uma reconstituição computadorizada da cabeça.
De acordo com a Polícia Civil, a confirmação ainda depende de um exame
de DNA. A Polícia Técnico-Científica vai comparar o material genético
dos supostos familiares com o do corpo esquartejado encontrado no mês
passado. O resultado dos testes deve ficar pronto em até 20 dias.
"Realmente, tem essa família que não podemos citar ainda quem é, mas
que nos procurou para relatar o desaparecimento desse parente", disse ao
G1 o delegado Itagiba Franco, do Departamento de
Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). "Ela reconheceu a cabeça
achada na Sé, por foto, como possivelmente sendo desse homem que sumiu,
mas ainda é uma suspeita porque depende da confirmação de exame de DNA."
Segundo o delegado da Divisão de Homicídios do DHPP, o Instituto Médico
Legal (IML) recolheu amostras genéticas das pessoas que reconheceram a
cabeça. "O teste ficará pronto em 15 a 20 dias. Depois disso, se o
instituto confirmar que a cabeça é mesmo desse sujeito, aí, sim,
poderemos divulgar quem ele é", afirmou Itagiba, que, a partir da
identificação, terá mais informações para tentar chegar ao criminoso. O
delegado poderá saber, por exemplo, se alguém ameaçava a vítima.
Cabeça
Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Delegacia Geral de Polícia (DGP) infomou que a fotografia de uma pessoa desaparecida "guarda semelhança com a cabeça localizada na Praça da Sé". Por esse motivo, "equipes de investigação solicitaram a presença da família do desaparecido para obter mais detalhes".
Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Delegacia Geral de Polícia (DGP) infomou que a fotografia de uma pessoa desaparecida "guarda semelhança com a cabeça localizada na Praça da Sé". Por esse motivo, "equipes de investigação solicitaram a presença da família do desaparecido para obter mais detalhes".
Ainda segundo a DGP, "por ética, a imagem da cabeça, bastante
deformada, não foi apresentada à família, evitando maior sofrimento
àquelas pessoas".
Além da cabeça, encontrada na quinta-feira passada, a polícia achou em
março outras partes humanas que pertencem à mesma pessoa, possivelmente
um homem, segundo divulgou recentemente a Secretaria da Segurança
Pública (SSP) do Estado de São Paulo. Mesmo assim, as partes serão
levadas para um tomógrafo, que gera imagens de alta qualidade e poderá
comprovar se a área do pescoço se encaixa com a cabeça e o tronco.
O crime
O tronco, os braços e as pernas do indivíduo morto foram encontrados dentro de sacos plásticos no dia 23 de março. As partes do corpo foram deixadas em torno do Cemitério da Consolação, em Higienópolis, bairro nobre da capital paulista.
O caso é investigado pelo DHPP como assassinato, mas nem a vítima nem o assassino foram identificados ainda.
O crime
O tronco, os braços e as pernas do indivíduo morto foram encontrados dentro de sacos plásticos no dia 23 de março. As partes do corpo foram deixadas em torno do Cemitério da Consolação, em Higienópolis, bairro nobre da capital paulista.
O caso é investigado pelo DHPP como assassinato, mas nem a vítima nem o assassino foram identificados ainda.
Imagens gravadas por câmeras de segurança públicas e privadas estão
sendo analisadas para ajudar a polícia a identificar quem deixou os
sacos plásticos com o corpo esquartejado. Algumas cenas mostram dois
suspeitos com sacos perto da Sé e da Consolação, mas não foi possível
identificá-los devido à má qualidade das gravações.
Como o corpo foi achado enrolado em um vestido vermelho, a polícia
investiga se o homem seria um travesti. Para dificultar a identificação
do corpo, a bacia, os órgãos genitais e as pontas dos dedos foram
ocultados e continuam desaparecidos.
Quem tiver informações sobre algum suspeito de ter cometido o crime pode ligar para o Disque-Denúncia, no número 181. Não é preciso se identificar.
Quem tiver informações sobre algum suspeito de ter cometido o crime pode ligar para o Disque-Denúncia, no número 181. Não é preciso se identificar.
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