Baixo nível de água
- Thiago Bastos / O Estado
Reservatório,
de acordo com a Caema, está com apenas 16% de sua capacidade total;
governo promete sanar a questão com entrega da nova adutora do Sistema
Italuís, que já passou por vários prazos de entrega e deve ficar pronta
em setembro
SÃO
LUÍS - A capacidade atual do reservatório do Batatã, em São Luís - que
apresenta apenas 16% de preenchimento (ou 720.000 m³) -, abasteceria a
cidade apenas por algumas semanas. A constatação foi feita por O Estado,
a partir dos dados encaminhados pela Companhia de Saneamento Ambiental
do Maranhão (Caema). De acordo com o órgão, para minimizar o problema, o
abastecimento dos bairros que dependem da reserva de água (25 bairros
no total) é feito em dias alternados.
Além dessa medida, o
controle de distribuição de água até as residências nessas localidades
abastecidas pelo Batatã dependeria também do reforço de poços e um
“adicional de vazão” do Sistema Italuís. A Caema não especificou a
quantidade de água oriunda do Italuís desviada para os bairros que não
são atendidos integralmente pelo reservatório.
O baixo percentual
de abastecimento do Batatã contraria, inclusive, os técnicos da Caema,
que esperavam um preenchimento maior da reserva, considerando o alto
índice pluviométrico na capital maranhense no primeiro semestre deste
ano. Em contrapartida, a Caema informou ainda que, com a entrega da nova
adutora do Sistema Italuís, prevista para acontecer no próximo mês após
mais um adiamento na conclusão dos serviços, o abastecimento para a
região central da cidade será resolvido.
A última vez que o Batatã
funcionou com a capacidade plena foi em 2008. À época, a Caema decidiu
perfurar poços em pontos estratégicos da cidade, diminuindo
gradativamente a dependência da população do reservatório. Mesmo assim, o
constante desmatamento nos arredores do Batatã, que contribui para o
processo de assoreamento, somado aos períodos de estiagem registrados no
território ludovicense, agravaram a capacidade do reservatório.
Bairros
Bairros
De
acordo com a Caema, entre os bairros atendidos pelo Batatã estão Lira,
Diamante, Liberdade, e Fé em Deus. Segundo o setor de Operações da
Caema, a água oriunda do Batatã é enviada, antes de ser encaminhada às
residências, aos reservatórios da Rua Grande e de São Pantaleão.
Atualmente, a água é bombeada 150 litros por segundo, bem abaixo das
possibilidades do Batatã, que é de até 400 litros por segundo.
NOTA DO GOVERNO
A
Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) informa que a
Barragem do Batatã atende à Zona I (Central) da cidade e tem capacidade
de reserva de 4.500.000m³. No entanto, a capacidade atual da barragem
está em 16% de seu valor total.
Como alternativa ao problema, o abastecimento da área é feito em dias alternados, com poços e um adicional de vazão que vem do Sistema Italuís.
O Italuís, que será entregue em setembro, fará abastecimento regular à área central e ainda um acréscimo de vazão para suprir a necessidade de outros bairros.
Como alternativa ao problema, o abastecimento da área é feito em dias alternados, com poços e um adicional de vazão que vem do Sistema Italuís.
O Italuís, que será entregue em setembro, fará abastecimento regular à área central e ainda um acréscimo de vazão para suprir a necessidade de outros bairros.
NÚMEROS
16% é a capacidade atual do reservatório do Batatã
4.500.000 m³ é o espaço total do reservatório
25 é a quantidade de bairros que dependem do Batatã na capital maranhense
16% é a capacidade atual do reservatório do Batatã
4.500.000 m³ é o espaço total do reservatório
25 é a quantidade de bairros que dependem do Batatã na capital maranhense
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