Preso em Goiânia, rapaz prestou depoimento e negou crimes.
Em 2010, ele confessou ter matado o cartunista Glauco e seu filho, em SP.
Câmeras de segurança registraram o momento em que, segundo a Polícia
Civil, Carlos Eduardo Sundsfeld Nunes, de 29 anos, conhecido como Cadu,
foge após atirar em um agente prisional, no último dia 28, no Setor
Bueno, em Goiânia (veja vídeo). Ele foi preso nesta
segunda-feira (1º), suspeito de latrocínio (que é roubo seguido de
morte) e de tentativa de latrocínio. Em 2010, o jovem confessou ter
matado o cartunista Glauco Vilas Boas e o filho dele, Raoni Vilas Boas,
em Osasco (SP). Apesar disso, estava em liberdade porque ele possui
esquizofrenia e a Justiça considerou que ele não poderia responder pelo
ato.
Nas imagens divulgadas pela polícia goiana, é possível perceber o
momento em que um homem desce de um Honda City e caminha pela Rua T-28,
na capital goiana. Para o delegado Thiago Damasceno, responsável pelo
caso, o rapaz que aparece nas imagens é Cadu. Em seguida, é possível
perceber quando uma VW Saveiro para no meio da via. De acordo com as
investigações, nesse momento, o suspeito deu voz de assalto. A vítima,
de 45 anos, reagiu e foi baleada na cabeça. Por fim, o criminoso volta
correndo, em direção ao carro que dava cobertura durante a ação.
De acordo com o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), o agente
prisional foi baleado na cabeça e segue internado em estado grave, na
Unidade de Terapia Intensiva (Hugo).
Durante cerca de meia hora, Cadu prestou depoimento à polícia na Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) na noite de segunda-feira. Damasceno afirmou que o suspeito negou envolvimento com os dois crimes. Após ser ouvido, ele foi encaminhado novamente à Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), onde vai passar a noite em uma cela isolada dos outros detentos.
Durante cerca de meia hora, Cadu prestou depoimento à polícia na Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) na noite de segunda-feira. Damasceno afirmou que o suspeito negou envolvimento com os dois crimes. Após ser ouvido, ele foi encaminhado novamente à Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), onde vai passar a noite em uma cela isolada dos outros detentos.
De acordo com a Polícia Civil, já foram ouvidas cinco testemunhas dos
casos nos quais Cadu é suspeito. Ainda segundo a corporação, duas
pessoas reconheceram o rapaz como sendo o autor dos disparos contra o
agente prisional.
Cadu também é suspeito de envolvimento em um latrocínio contra um jovem
de 21 anos, no último domingo (31), no Setor Oeste, em Goiânia. A
vítima havia deixado a namorada em casa, quando foi abordada por dois
homens, que deram voz de assalto. Um dos criminosos atirou contra o
rapaz, que morreu ainda no local. Os assaltantes fugiram levando o carro
roubado.
Liberdade
Apesar de ter confessado a morte do cartunista Glauco e do filho dele, Cadu, que tem esquizofrenia, não chegou a ser julgado na época porque a Justiça o considerou inimputável, ou seja, incapaz de perceber a gravidade de seus atos. A doença mental não tem cura, mas tem controle, desde que seja tratada.
Apesar de ter confessado a morte do cartunista Glauco e do filho dele, Cadu, que tem esquizofrenia, não chegou a ser julgado na época porque a Justiça o considerou inimputável, ou seja, incapaz de perceber a gravidade de seus atos. A doença mental não tem cura, mas tem controle, desde que seja tratada.
Incluído no Programa de Atenção Integral ao Louco Infrator (Paili), em
Goiânia, ele passou por tratamento em uma clínica psiquiátrica, mas, em
agosto de 2013, a Justiça de Goiás considerou que ele podia receber alta
médica. A decisão foi tomada pela juíza Telma Aparecida Alves, da 4ª
Vara de Execuções Penais.
A medida foi embasada na avaliação médica do Tribunal de Justiça de
Goiás, feita em junho daquele ano, em que o rapaz recebeu parecer
favorável à liberação. Segundo a decisão, Cadu estava apto a passar a
fazer tratamento ambulatorial, em vez de ficar internado.
Segundo a polícia, Cadu se machucou ao pular de
carro em movimento (Foto: Divulgação/PM)
Perseguiçãocarro em movimento (Foto: Divulgação/PM)
Cadu foi preso após uma perseguição policial na tarde de segunda-feira, em Goiânia. De acordo com o delegado Thiago Damasceno, ele dirigia um carro roubado quando foi abordado. Esse veículo havia sido levado durante o assalto no Setor Oeste, na noite de domingo, quando o jovem de 21 anos foi assassinado.
“Eu tinha a placa e as características do Honda Civic que foi roubado no domingo, de um jovem de Goianésia. E hoje, dirigindo pela cidade, eu avistei esse carro e comecei a persegui-lo. Eu pedi ajuda de um guarda municipal. Ao perceber que estava sendo seguido, ele subiu na calçada e tentou fugir, mas acabou batendo no muro e foi rendido”, disse o delegado ao G1. Segundo ele, Cadu atirou contra os policiais, mas ninguém se feriu.
No momento em que foi abordado pela polícia, conforme o delegado, Cadu reagiu à e começou a atirar contra os policiais. Ninguém ficou ferido na troca de tiros. Em seguida, tentou fugir, mas foi rendido por policiais militares que passavam pelo local. Com ele, a polícia apreendeu um revólver calibre 38 prateado, mesma descrição da arma que matou o rapaz.
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