Temer reuniu ministros e parlamentares, mas não fechou cifra para 2017.
No encontro, propostas de déficit variaram de R$ 150 bi a R$ 170 bi.
Terminou sem consenso na noite desta quarta-feira (6) uma reunião entre
o presidente em exercício Michel Temer, ministros e parlamentares para
definir a proposta de meta fiscal para 2017.
Segundo relataram ao G1 participantes no encontro, a
definição ficou para esta quinta (7). Ao final da reunião, o presidente
da Comissão Mista de Orçamento do Congresso, deputado Arthur Lira
(PP-AL), confirmou a informação.
MEDIDAS ECONÔMICAS
Governo Temer anuncia medidas fiscais
Discutiu-se no encontro previsões de um rombo fiscal entre R$ 150
bilhões a R$ 170 bilhões, informaram participantes da reunião. Como não
houve consenso, decidiu-se que a cifra só será definida e anunciada
nesta quinta.
O projeto anterior, encaminhado pela equipe econômica da presidente
afastada, Dilma Rousseff, previa um déficit primário (despesas maiores
que receitas, sem contar os gastos com juros da dívida) bem menor para
as contas do ano que vem: até R$ 65 bilhões.
Para este ano, o Congresso aprovou em maio
projeto que autoriza o governo a fechar o ano com um déficit (despesas
maiores do que receitas) de até R$ 170,5 bilhões nas contas públicas.
Segundo a assessoria de Temer, participaram do encontro no Planalto os
ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Dyogo de Oliveira (interino do
Planejamento) e Eliseu Padilha (Casa Civil).
Além deles, também compareceram o deputado Arthur de Lira (PP-AL),
presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso; o senador
Wellington Fagundes (PR-MT), relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias;
a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), líder do governo no Congresso
Nacional; o senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-ministro do Planejamento e
um dos principais articulares do governo na Casa; e o senador Eduardo
Braga (PMDB-AM).
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