Paulo Victor Chagas e Wellton Máximo / Agência Brasil
De acordo com o ministro-chefe da Casa Civil, o presidente interino exige apenas que o representante seja da base do governo.
RIO
DE JANEIRO – Horas após o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
renunciar à presidência da Câmara, o ministro-chefe da Casa Civil,
Eliseu Padilha, afirmou que o Palácio do Planalto não tem "preferência"
nem "rejeição" por nenhum nome para substituí-lo, desde que seja da base
do governo.
De acordo com ele, o presidente interino, Michel
Temer, defende a independência e a harmonia entre os Três Poderes,
motivo pelo qual não iria comentar a saída do peemedebista.
"Entendemos
que independentemente quem seja o presidente [da Câmara], contanto que
seja da base do governo, é absolutamente indiferente [para nós]. O que
interessa é a unidade da sua base de sustentação", declarou a
jornalistas, durante entrevista em que a equipe econômica anunciou a
meta deficitária do governo central para 2017 de R$ 139 bilhões.
Sem
mencionar a tentativa fracassada de Temer de acelerar o projeto que
trata da renegociação das dívidas dos estado, Padilha lembrou que as
aprovações de medidas no Congresso Nacional têm sido vitoriosas.
"Tivemos votações com absoluta normalidade, enquanto o presidente
[Cunha] estava afastado. Em todas elas, nas votações de projeto de
interesse do governo, tivemos votação superior a dois terços [dos
parlamentares] em todas elas", disse.
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