- Agência Brasil
A substituição de Eduardo Campos ainda será discutida pelo PSB.
SÃO
PAULO - Após se reunir com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin,
na sede do governo paulista, o governador de Pernambuco, João Lyra Neto,
disse que o partido deve continuar com candidato próprio na disputa
presidencial e que Marina Silva “é um grande nome” para suceder o
ex-candidato Eduardo Campos, morto nessa quarta-feira (13) em um
acidente de avião. Apesar disso, ressaltou que a substituição de Eduardo
Campos ainda será discutida pelo PSB.
“A decisão do partido será
tomada quando terminarem todas as conversações. A Marina é um grande
nome, sem dúvida que é. Mas o partido vai começar a discutir, a
amadurecer essa decisão, e anunciará o mais rapidamente possível, apesar
do momento de dor que passamos. Temos um prazo político legal e temos
que obedecer à lei”, disse o governador.
Segundo o governador
pernambucano, seu partido trabalha com dois prazos: o legal,
estabelecido pela Justiça Eleitoral, e o político. “O prazo legal
[determinado pela Lei Eleitoral para que o partido apresente um
sucessor] são dez dias, e quanto ao político, temos que ter a
consciência de que o [programa] eleitoral começa dia 19. O partido está
começando a se organizar”.
A tendência do partido, admitiu o
governador, é apresentar um candidato próprio para as eleições
presidenciais. “A tendência é ter candidato próprio e isso deve se
confirmar. Mas não posso adiantar nada com relação a isso, porque
depende das conversações que vamos iniciar a partir de agora”, disse.
“Tenho a convicção e certeza de que o PSB vai encontrar o melhor caminho
para suceder o candidato Eduardo Campos”, acrescentou.
Essa
decisão, segundo ele, será tomada pelo partido e não pela comissão
executiva, o órgão de direção dos partidos. “A executiva é quem
coordenará, mas os deputados é que serão ouvidos, os governadores e
senadores e as principais lideranças nos estados, que é para ter a
decisão de uma ampla maioria”.
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